Ministro, Tarcísio e Nunes vão acionar Aneel para romper contrato com a Enel em SP
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, decidiram acionar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar o processo de caducidade do contrato com a Enel. Isso ocorre após um apagão que deixou cerca de 2,3 milhões de imóveis na Grande São Paulo sem energia devido a uma ventania recorde.
A Enel afirma que todos os casos causados pela ventania da semana passada já foram resolvidos, mas ainda há clientes que reclamam da falta do serviço. O contrato da Enel com a região é válido até 2028, e a empresa tem um plano de investimento de R$ 10,4 bilhões para modernizar a rede elétrica entre este ano e 2027.
Motivos para a ação
Existem vários motivos que levaram à decisão de acionar a Aneel, incluindo:
- A demora para restabelecer o serviço de energia após o apagão;
- A falta de investimento adequado na manutenção da rede elétrica;
- A insatisfação dos clientes com o serviço prestado pela Enel.
O governador Tarcísio de Freitas afirmou que “não há outra alternativa a não ser a caducidade” do contrato com a Enel. O prefeito Ricardo Nunes também expressou sua insatisfação com a empresa, afirmando que a Enel não tem cumprido com suas obrigações.
A decisão de acionar a Aneel é um passo importante para resolver os problemas de energia em São Paulo. A empresa precisa melhorar sua prestação de serviços e investir mais na manutenção da rede elétrica para evitar futuros apagões.
Além disso, a situação está afetando a vida dos moradores, como o dono de um restaurante em Pinheiros, que está sem energia há dias e já soma R$ 40 mil de prejuízo. A empresa precisa agir rapidamente para resolver esses problemas e melhorar a qualidade do serviço.
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