IA: A Corrida Frenética
A inteligência artificial (IA) está vivendo um momento de aceleração intensa, comparável à faixa “On the Run” do álbum “The Dark Side of the Moon” do Pink Floyd. Essa metáfora foi usada por Ruy Alves, da Kinea, para ilustrar o ambiente de pressão, velocidade e incerteza no qual a indústria avança rapidamente sem que todos os resultados estejam claros.
A corrida tecnológica envolve investimentos bilionários, expectativas elevadas e crescente cobrança por entregas concretas. O debate sobre IA se insere em um contexto global mais amplo, que inclui política monetária nos Estados Unidos, transformação do mercado de trabalho e reorganização das cadeias produtivas, com destaque para a China.
Desafios e Oportunidades
Alves destaca que o mercado tornou-se mais cético, exigindo que promessas de disrupção se convertam em receitas e modelos de negócios sustentáveis. “Não basta criar tecnologia, é preciso mostrar valor real para o mercado”, afirma.
Os principais desafios e oportunidades da IA incluem:
- Redução de erros dentro de aplicações específicas
- Usabilidade corporativa
- Retorno e competição
- Depreciação tecnológica
Impactos no Trabalho e no Mercado
A IA já começa a substituir funções de entrada, exigindo da força de trabalho humana mais qualificação e maior valor agregado. A China se destaca como polo relevante, com investimentos em semicondutores e robótica, aliados a uma estratégia de melhoria das condições de vida da população.
No mercado brasileiro, Alves questiona a percepção de que a Bolsa estaria barata, destacando que a taxa de desconto elevada e o prêmio de risco em equities são menores que os de países pares.
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