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Azul cai 21% com mercado reagindo à forte diluição prevista após avanço do Chapter 11

A Azul e o Processo de Recuperação Judicial

A Azul, uma das principais companhias aéreas do Brasil, tem enfrentado desafios significativos em sua jornada financeira. Recentemente, o Tribunal americano aprovou o plano de reorganização da empresa, um passo crucial em seu processo de recuperação judicial nos EUA, conhecido como Chapter 11. Este plano visa reestruturar a dívida da companhia e permitir a captação de recursos necessários para sua recuperação.

Com a aprovação do plano, a Azul está no caminho para sair do Chapter 11 em breve, segundo a avaliação do Bradesco BBI. Isso deve resultar em um balanço mais limpo e enxuto para a empresa, devido à redução da dívida total após as conversões em ações, uma nova estrutura de pagamentos de leasing e a injeção de novo capital, no valor de US$ 950 milhões, que será ancorado por investidores comprometidos.

Impacto nos Acionistas

No entanto, este processo de reorganização traz consigo uma consequência significativa para os acionistas atuais da Azul. Devido às consideráveis conversões de dívida em ações, espera-se uma diluição massiva dos minoritários. Os detentores de notas 1L devem ficar com cerca de 97% de participação, enquanto os detentores de notas 2L devem ter aproximadamente 3% após a conversão, subscrições e emissão de novas ações. Isso significa que os acionistas atuais devem ser quase totalmente diluídos.

Essa perspectiva de diluição significativa refletiu-se no desempenho das ações da Azul no mercado. As ações fecharam com uma baixa de 20,75%, atingindo R$ 0,84, após a aprovação do plano de reorganização. Este movimento de mercado reflete a reação dos investidores à forte diluição prevista e às implicações para os acionistas atuais.

  • A aprovação do plano de reorganização da Azul pelo Tribunal americano.
  • Redução da dívida total da empresa após conversões em ações e nova estrutura de pagamentos de leasing.
  • Injeção de novo capital no valor de US$ 950 milhões.
  • Expectativa de diluição massiva dos minoritários, levando a uma redução significativa na participação dos acionistas atuais.

Em resumo, a Azul está avançando em seu processo de recuperação judicial, mas este avanço traz consigo desafios significativos para os acionistas atuais. A expectativa de diluição massiva e a reorganização da dívida devem resultar em um balanço mais limpo para a empresa, mas a um custo significativo para aqueles que atualmente detêm ações da companhia.

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