FAB Dispara Míssil Meteor com Alcance de 200 km e Moderniza Defesa Aérea
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu um passo histórico ao testar com sucesso o disparo do míssil Meteor a partir do caça Gripen, considerada a combinação mais avançada e letal da América Latina. Essa modernização prepara o F-39 Gripen para estar totalmente operacional em 2026.
Os testes ocorreram na Base Aérea de Natal (RN) e colocam o Brasil no mesmo patamar de potências como Reino Unido e Suécia. O míssil Meteor é um armamento BVR (Beyond-Visual-Range, ou além do alcance visual), capaz de abater aviões inimigos a até 200 km de distância, sem que o piloto precise vê-los.
O que é o Míssil Meteor?
O Meteor é um míssil revolucionário que detecta e ataca alvos identificados por radar, mesmo fora do campo de visão. Ele expande o “campo de batalha” aéreo, reduzindo riscos para as aeronaves brasileiras. Desenvolvido pela MBDA para países como Reino Unido, Alemanha e Suécia, o Meteor é operado por nações como Grécia e Índia.
No Brasil, 100 unidades foram encomendadas em 2019 do Reino Unido, e dois exemplares foram usados nos testes para validar o estoque. A Ficha técnica do Meteor inclui:
- Comprimento: 3,7 m
- Diâmetro: 18 cm
- Peso: 190 kg
- Velocidade: Mach 4 (4 vezes a do som)
- Alcance: 120-200 km
- Preço estimado: R$ 15 milhões
- Compatível com: Gripen, Rafale, Eurofighter e F-35
O Meteor funciona com um motor de combustível sólido “ramjet”, que acelera continuamente até o alvo, criando uma zona letal de 60 km sem chance de escape. A ogiva explode no impacto ou por proximidade, fragmentando-se para maximizar danos.
A missão usou drones avançados como alvos simulados, com espaço aéreo vigiado pela FAB para zero riscos à população. Em minutos, o Gripen decola carregado, coordena com a equipe e dispara — tudo bem-sucedido, segundo a FAB. Com o Meteor, o Brasil ganha um armamento equivalente aos melhores do mundo, fortalecendo a defesa contra ameaças aéreas.
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