MP de SP manifesta ‘total insatisfação’ com atuação da Enel após vendaval
O Procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira Costa, expressou sua insatisfação com a atuação da Enel no restabelecimento de energia aos moradores da capital e Grande São Paulo após o vendaval que atingiu a região. A empresa de energia elétrica enfrenta críticas por não ter agido rapidamente o suficiente para restaurar o fornecimento de energia.
A Promotoria de Defesa do Consumidor da capital já havia ajuizado uma ação civil pública em dezembro de 2023, mas o processo foi suspenso até que o Superior Tribunal de Justiça decida se a Aneel, agência reguladora federal, participará do processo. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) está trabalhando para reverter essa decisão e garantir que a Enel ressarça os prejudicados.
Impacto do vendaval
O vendaval que atingiu a Grande São Paulo causou danos severos à infraestrutura elétrica, afetando o fornecimento de energia em diversas regiões. A Enel informou que o trabalho de restabelecimento da energia é “complexo” e que está mobilizando cerca de 1.600 equipes em campo para acelerar a recomposição do sistema.
Os números são alarmantes: no auge da falta de luz, 2,2 milhões de clientes foram afetados na Grande São Paulo. Embora mais de 1,8 milhão tenham tido o serviço restabelecido até a sexta-feira, outros 500 mil novos casos surgiram durante a quinta-feira em decorrência de novos ventos.
Criticas à Enel
A Prefeitura de São Paulo notificou a Enel e a Aneel por conta do grande número de veículos da concessionária parados na garagem enquanto moradores estão sem energia elétrica. A empresa alega que os veículos são preparados e equipados nas bases a cada troca de turno entre as equipes, mas a Prefeitura afirma que apenas uma fração reduzida de veículos de atendimento circula nas ruas para resolver os problemas.
A Aneel informou que está fiscalizando a Enel para avaliar o cumprimento do plano de contingência e das providências para recuperação do serviço frente ao evento climático extremo.
- A Enel enfrenta críticas por não ter agido rapidamente o suficiente para restaurar o fornecimento de energia.
- A Promotoria de Defesa do Consumidor da capital já havia ajuizado uma ação civil pública em dezembro de 2023.
- A Aneel está fiscalizando a Enel para avaliar o cumprimento do plano de contingência.
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