Na véspera do Dia da Independência o governo federal apostou em memes para promover o feriado nas redes sociais. Em um vídeo publicado no Instagram, a conta oficial do governo Lula mesclou imagens de gatos, paisagens naturais, a bandeira brasileira e cenas do tradicional desfile cívico-militar, convidando os usuários a participarem das celebrações. Já o presidente nacional do PT, Edinho Silva, usou um evento partidário para defender que aliados “tomem as ruas”. A data foi importante, nos últimos anos, para a mobilização de bolsonaristas.
“Amanhã é 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil! E hoje também é uma data especial: em 6 de setembro de 1922, um século após a Proclamação da Independência, a letro do Hino Nacional Brasileiro foi oficializada”, diz a legenda da postagem do governo.
Além disso, a equipe de comunicação lançou uma campanha incentivando a população a vestir a camisa verde-amarela agora reinterpretada em animação que brinca com o fato de ter sido guardada por anos e se apresenta “meio amarrotada” e “com cheiro de guardado”.
Leia mais: 7 de Setembro: oposição aposta em Michelle e Tarcísio e espera superar governistas
O tradicional desfile cívico-militar ocorrerá na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo, junto de outras celebrações em várias cidades. A direita organiza manifestações em pelo menos 16 capitais, com pautas como a anistia aos condenados nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, às vésperas do fim do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF.
Do lado da esquerda, atos organizados pelo PT também estão previstos pelo país, como o que ocorrerá em Brasília, na Praça Zumbi dos Palmares, a 1,4 km do protesto de oposição.
Em Sergipe, Edinho Silva, durante o encontro do partido e posse do senador Rogério Carvalho como novo presidente estadual, conclamou a militância a ocupar as ruas no 7 de setembro.
— É amanhã que nós temos que tomar as ruas. É preciso mobilizar nas redes e nas ruas. É um momento decisivo da nossa história. Não há como recuar. Ou nós vencemos esse embate ou nós vamos destruir o futuro das novas gerações. O Brasil não pode aceitar o fascismo — disse.
Edinho criticou a anistia, destacando que significaria “normalizar que o perdedor de uma eleição tem direito de organizar golpe e assassinatos”. Para ele, manifestações são essenciais para mostrar apoio popular ao presidente Lula e à soberania nacional.
— O Brasil não é um puxadinho dos Estados Unidos. Somos um país soberano — ressaltou.
O dirigente petista ainda defendeu pautas como democratização da renda, redução da jornada de trabalho e passe livre, além de condenar a renúncia fiscal de R$ 860 bilhões e defender uma tributação mais justa para a classe trabalhadora.
infomoney.com.br/">InfoMoney.