Conclusões da Cúpula Climática COP30 no Brasil
A cúpula da ONU sobre mudança climática, COP30, realizada na cidade de Belém, no Brasil, terminou com um acordo que ignorou demandas importantes da maioria dos países, exceto a de comprometer os países ricos a triplicar seus gastos para ajudar outros países a se adaptarem ao aquecimento global.
Aqui estão as principais conclusões da cúpula:
- Hidrocarbonetos: A cúpula não conseguiu chegar a um acordo sobre um “mapa do caminho” para abandonar os combustíveis fósseis, devido à oposição de nações árabes ricas em petróleo e outras dependentes de combustíveis fósseis.
- Unidade climática global: A necessidade de demonstrar unidade global nas negociações sobre o clima foi o principal tópico com o qual os países concordaram, juntamente com a ideia de que os países ricos devem fazer a maior parte do esforço para resolver o problema.
- China na pole position: A China desempenhou um papel de liderança na cúpula, mas nos bastidores, e mostrou sua capacidade de fornecer tecnologia de energia limpa para reduzir as emissões.
- Florestas e direitos indígenas: A cúpula destacou a importância da cobertura florestal remanescente no mundo para combater as mudanças climáticas, mas os participantes indígenas sentiram-se frustrados por não estarem sendo ouvidos.
- Ataques à ciência climática: A cúpula não ajudou a combater o ataque do governo dos EUA à ciência climática e contribuiu para minar o consenso global em torno da ciência climática.
Em resumo, a COP30 foi um evento que mostrou a complexidade e a dificuldade das negociações climáticas internacionais, e que os países ainda têm muito trabalho a fazer para alcançar os objetivos de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas.
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