Um Ataque Inusitado ao Custo de Vida
Um grupo de cerca de 40 pessoas, vestidas de Papai Noel e acompanhadas por duendes mascarados, realizou um protesto inédito em Montreal, no Canadá. Na última segunda-feira, eles invadiram um supermercado e levaram milhares de dólares canadenses em comida. A ação foi um gesto de desafio contra a alta do custo de vida, que tem dificultado o acesso a itens básicos para muitas famílias.
O grupo, que se chama Robins des Ruelles, justificou sua ação com uma nota intitulada “Quando a fome justifica os meios”. Eles argumentam que as grandes redes de supermercados estão lucrando com a inflação, enquanto a população sofre para comprar comida. A nota finaliza com uma mensagem impactante: “Não esqueçam: a fome justifica os meios. Feliz Natal!”
Reações e Consequências
A rede Metro, dona de oito marcas de supermercados em Ontário e Quebec, repudiou o roubo e o classificou como crime. A empresa explicou que o aumento dos preços está relacionado a problemas na cadeia global de suprimentos, variação nos preços das commodities e o aumento da criminalidade no varejo, que causou perdas de mais de US$ 9 bilhões em 2024.
A polícia local informou que está investigando o caso, mas até agora ninguém foi preso. Parte dos alimentos roubados foi deixada em uma praça pública, aos pés de uma árvore de Natal, para ser distribuída a famílias carentes. O restante será entregue por bancos de alimentos comunitários.
Essa ação do grupo Robins des Ruelles levanta questões importantes sobre a acessibilidade a alimentos básicos e a responsabilidade das grandes empresas em relação à inflação e ao bem-estar da população. A forma como essa situação será resolvida pode ter implicações significativas para a comunidade e para a discussão sobre a justiça social.
- O grupo Robins des Ruelles realizou um protesto inusitado contra a alta do custo de vida.
- A ação envolveu o roubo de milhares de dólares canadenses em comida de um supermercado.
- A rede Metro repudiou o roubo e o classificou como crime.
- A polícia local está investigando o caso, mas ninguém foi preso até agora.
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