Warner Music Aposta no Poder da Nostalgia
A Warner Music Group está provando que o passado não apenas vive, mas também fatura bem. A gravadora anunciou a contratação de Leda Chang como vice-presidente sênior de Marca Global e Audiência para sua divisão de catálogo, com a missão de transformar clássicos em ativos financeiros de alta performance.
A estratégia da Warner é manter o catálogo em movimento constante, como uma playlist que nunca para de tocar, e gerar receita. Cada faixa, cada álbum, cada artista lendário será tratado como um produto vivo, pronto para ser redescoberto, remixado e monetizado. Com passagens por gigantes do entretenimento como Peacock e Paramount, Leda Chang é especialista em transformar marcas em experiências lucrativas.
Uma Estratégia “Always On”
A ideia é manter o catálogo da Warner em movimento constante, sem pausa para o café. Isso significa que não haverá mais espera pelo aniversário de lançamento de um álbum ou a data de falecimento de um artista para lembrar que ele existiu. A Warner pretende aumentar o consumo dessas faixas, atrair novos ouvintes, gerar receita com licenciamento, merchandising e sincronizações, e reforçar a imagem dos artistas como ícones culturais e comerciais.
Algumas das ações planejadas incluem:
- Campanhas em redes sociais
- Parcerias com influenciadores
- Experiências imersivas e ativações criativas
Essas ações fazem parte da visão de manter o catálogo “ligado” o tempo todo, como uma vitrine digital que nunca fecha.
Um Golaço Financeiro
Do ponto de vista financeiro, essa estratégia é um golaço. Em um mercado onde cada clique conta e a concorrência é feroz, manter o catálogo ativo é mais do que uma tendência: é uma necessidade. A Warner está mostrando que música boa não tem prazo de validade — e que o marketing pode transformar nostalgia em lucro.
Com mais de 60% da receita de streaming da Warner vindo de músicas de catálogo, é claro que a estratégia está no caminho certo. A Warner está apostando no poder da nostalgia e está pronto para movimentar milhões.
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