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Vacina da covid também protege contra complicações cardíacas da doença

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A vacinação contra a covid-19 também protege contra a covid longa e as doenças cardiovasculares relacionadas ao vírus, de acordo com novo consenso clínico publicado nesta quinta-feira (18), em inglês, na Revista Europeia de Cardiologia Preventiva. "A vacinação continua sendo a pedra angular da prevenção, reduzindo significativamente a gravidade da covid-19 aguda e diminuindo o risco de covid longa em mais de 40% em indivíduos vacinados com duas doses, em comparação com os não vacinados", diz o documento elaborado por cinco entidades médicas da área cardíaca europeias. Notícias relacionadas:Covid-19 não desapareceu e casos continuam ocorrendo, alerta médico .Lula lembra covid e diz que saúde não tem esquerda ou direita.Covid é principal causa de internação por síndrome respiratória no Rio.Além disso, os estudos analisados para a elaboração do consenso mostram que, se uma pessoa que nunca foi vacinada apresentar um quadro de covid longa, a imunização pode ajudar a reduzir os sintomas. As entidades também recomendam que as doses de reforço sejam tomadas especialmente por pessoas que fazem parte dos grupos de alto risco, pois podem reduzir tanto o risco de covid longa quanto de complicações cardiovasculares relacionadas à infecção.   Zé Gotinha em ação de conscientização na Rodoviária do Plano Piloto José Cruz/Agência Brasil Complicações cardíacas O novo consenso reúne as principais orientações para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos efeitos cardíacos das infecções de covid e da covid longa. Assinam o texto a Associação Europeia de Cardiologia Preventiva, a Associação Europeia de Imagem Cardiovascular, a Associação de Enfermagem Cardiovascular e Profissões Afins, a Associação Europeia de Intervenções Cardiovasculares Percutâneas e a Associação de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Europeia de Cardiologia. O documento destaca que as complicações cardíacas são comuns após a infecção pelo vírus e, na fase aguda, podem incluir: miocardite;  pericardite; infarto agudo do miocárdio; acidente vascular cerebral; trombose; embolia pulmonar. Pessoas que tiveram covid apresentam duas vezes mais risco de desenvolver algum problema cardiovascular, o que sobe para quatro vezes no caso daquelas que foram hospitalizadas. Esse risco aumentado pode perdurar por até três anos após a infecção. Covid longa A comunidade científica estima que cerca de 100 milhões de pessoas em todo mundo estão atualmente vivendo com covid longa. Dessas, aproximadamente 5 milhões têm covid longa cardíaca, com sintomas como angina, falta de ar, arritmia, insuficiência cardíaca, fadiga e tontura. As evidências científicas disponíveis até o momento mostram maior incidência de covid longa em pessoas com idade avançada, mulheres e pacientes com comorbidades pré-existentes, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, ansiedade ou depressão, hipertensão, diabetes e doença cardíaca isquêmica. Para os pesquisadores, essas…

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