Unhas em gel: o que muda com a proibição de substâncias em esmaltes
A recente decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de banir duas substâncias usadas em esmaltes em gel, o TPO e o DMPT, levantou dúvidas entre profissionais e consumidores que recorrem ao método para fazer as unhas.
O TPO e o DMPT foram categorizados na Europa como CMR 1B, categoria que engloba substâncias químicas consideradas cancerígenas, mutagênicas ou tóxicas para a reprodução humana com base em evidências de estudos em animais. Isso indica um risco presumido à saúde humana, embora tais efeitos ainda não tenham sido comprovados em estudos clínicos.
Riscos associados ao uso de esmaltes em gel
Além do risco de exposição a substâncias químicas, a esmaltação em gel pode causar danos mecânicos às lâminas ungueais, tornando-as mais finas e quebradiças com o uso frequente do produto. Outros riscos incluem:
- Exposição repetida à radiação ultravioleta durante a secagem, que pode aumentar discretamente o risco de câncer de pele ao longo do tempo.
- Possibilidade de dermatite alérgica de contato, geralmente provocada pelos acrilatos presentes na fórmula do esmalte.
Cuidados para adotar
Para minimizar os riscos, é importante:
- Procurar salões de beleza com boa ventilação para evitar exposição a vapores e odores.
- Avaliar se os profissionais usam equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas.
- Desconfiar de produtos sem rótulo, sem informações de fabricante ou muito baratos.
- Adquirir o hábito de ler os componentes dos esmaltes.
A Anvisa estabeleceu que, a partir da publicação da norma, fica proibida a fabricação, importação e concessão de novos registros ou notificações para produtos que contenham TPO ou DMPT. As empresas e estabelecimentos têm 90 dias para parar de vender ou utilizar os esmaltes que já estão no mercado.
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