Um olhar para o mercado de arte após a Art Basel Paris 2025
A Art Basel Paris 2025, realizada recentemente no Grand Palais, na capital francesa, foi um evento marcante para o mercado de arte. A feira reuniu galerias de todo o mundo e atraiu colecionadores e entusiastas da arte, que puderam apreciar obras de artistas renomados e emergentes.
De acordo com relatos, a feira foi um sucesso, com muitas vendas significativas e um clima de otimismo entre os participantes. A galeria Hauser & Wirth, por exemplo, vendeu uma pintura do alemão Gerhard Richter por 23 milhões de euros no primeiro dia da pré-abertura. Outras galerias, como a White Cube e a Pace Gallery, também realizaram vendas importantes.
A feira também contou com a presença de colecionadores norte-americanos, como Pamela Joyner e José e Alberto Mugrabi, que impulsionaram o otimismo no mercado. Além disso, a qualidade e as faixas de preço de várias obras apresentadas na Art Basel Paris superaram as da edição de junho em Basileia, na Suíça.
Algumas das principais vendas da Art Basel Paris 2025 incluem:
- Gerhard Richter, “Abstraktes Bild (Abstract Painting)”, 1987 – US$23 milhões
- Julie Mehretu, “Charioteer”, 2007 – US$11,5 milhões
- Amedeo Modigliani, “Jeune fille aux macarons”, 1918 – US$10 milhões
- Ruth Asawa, “Sem Título”, c. 1960 – US$7,5 milhões
- Marina Rheingantz, “Depois da Chuva”, 2024 – US$220 mil
- Elizabeth Peyton, “The Solemn Entry of Louis XIV 1667”, 2016 – US$1,3 milhões
A Art Basel Paris 2025 também destacou a importância de Paris como um centro estratégico para o mercado de arte europeu, especialmente em um momento em que Londres lida com os efeitos do Brexit e Basileia enfrenta uma queda de ritmo. A feira mostrou que há capital, interesse e disputa por protagonismo no mercado de arte, e que Paris pode ser um local atraente para os colecionadores e galerias.
No entanto, é importante notar que a feira não resolveu todos os receios do mercado, e que a sustentabilidade do fôlego da Art Basel Paris 2025 é uma pergunta que ainda precisa ser respondida. Ainda assim, a feira foi um sucesso e mostrou que o mercado de arte está vivo e bem.
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