O Câncer de Pele: Avanços no Tratamento e a Importância da Prevenção
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, com o melanoma sendo o subtipo mais agressivo. No entanto, a evolução da medicina tem transformado o prognóstico da doença, inclusive em casos mais avançados. Além disso, a prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo fundamentais para o tratamento eficaz da doença.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos registros de câncer de pele no Paraná é de 9.690 casos por ano, com 610 deles sendo de melanoma. A especialista Noelle Wassano, da Oncoclínicas, explica que o câncer coloca “freios” no sistema imunológico do paciente, permitindo que as células tumorais se escondam dos mecanismos de defesa.
Novas Terapias para o Tratamento do Câncer de Pele
Existem duas terapias principais para o tratamento do câncer de pele: a imunoterapia e a terapia alvo. A imunoterapia tira os “freios” do sistema imunológico, permitindo que as células de defesa voltem a reconhecer o tumor como algo errado e o combatam. Já a terapia alvo tem um mecanismo de ação distinto, agindo como “snipers” que identificam especificamente a mutação no gene BRAF e desligam o processo descontrolado de proliferação.
Alguns pontos importantes sobre essas terapias incluem:
- A imunoterapia é uma opção para pacientes com melanoma avançado.
- A terapia alvo é eficaz para pacientes com mutação no gene BRAF.
- Essas terapias podem proporcionar respostas duradouras e controle da doença.
Prevenção e Cuidados Essenciais
Enquanto os avanços terapêuticos trazem novas perspectivas, a prevenção continua sendo a estratégia mais eficaz contra o melanoma e outros tipos de câncer de pele. No entanto, é importante evitar práticas que não têm efeito, como a substituição do protetor solar por óleos e manteigas vegetais. Além disso, o bronzeamento artificial pode ser perigoso se não for feito de forma segura.
Para proteger a saúde e aproveitar com segurança a exposição ao sol, é fundamental:
- Ficar atento a sinais como manchas escuras novas, pintas que mudam de cor ou formato, feridas que não cicatrizam e alterações na pele que surgem sem motivo aparente.
- Informar-se sobre as melhores práticas de prevenção e cuidado diário.
- Realizar acompanhamento dermatológico regular.
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