Todo mundo precisa suplementar proteína? Entenda o que é verdade e o que é mito
A obsessão por proteína tem ganhado cada vez mais força no Brasil e no mundo. De barras proteicas a iogurtes reforçados, pães “high-protein”, cafés e até mesmo água com adição de proteína, o consumo do nutriente parece ter virado sinônimo de saúde, músculos e emagrecimento.
A indústria alimentícia não perdeu tempo em transformar essa busca por proteínas em um mercado bilionário. No entanto, é importante questionar se todo mundo precisa suplementar proteína e se o consumo excessivo de proteínas pode ter riscos à saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário de proteínas deve corresponder a algo entre 10% e 15% do total calórico diário de um adulto saudável. Já o Dietary Reference Intake (DRI) sugere que as proteínas respondam por 10% a 35% das calorias diárias totais, dependendo da faixa etária, das condições de saúde e do estilo de vida da pessoa.
- O consumo excessivo de proteínas pode sobrecarregar rins e fígado, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e desenvolver comportamentos alimentares obsessivos.
- O consumo de alimentos ultraprocessados, que são ricos em aditivos, açúcares e gorduras saturadas, também pode ter riscos à saúde.
- A origem da proteína consumida é importante, pois nem todas as fontes têm os mesmos efeitos no organismo.
É fundamental repensar a alimentação como um todo e não se concentrar apenas no consumo de proteínas. A alimentação equilibrada deve incluir uma variedade de nutrientes, incluindo carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.
Além disso, é importante considerar as necessidades individuais e distribuir a ingestão ao longo do dia, em vez de concentrá-la em uma única refeição. É fundamental diversificar as fontes, combinando proteínas animais e vegetais para garantir um perfil completo de aminoácidos.
Em resumo, não existe alimento milagroso, e o consumo de proteínas deve ser equilibrado e individualizado. É importante ouvir um profissional capacitado para prestar uma orientação individualizada e não seguir apenas as tendências da internet.
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