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Toda Empresa Deve se Tornar uma “AI-first Company” – e Você Precisa se Preparar para Isso

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Estamos em um ponto de virada na história dos negócios. A inteligência artificial deixou de ser uma aposta futurista e se tornou uma realidade concreta, já incorporada ao dia a dia de empresas no todo o mundo. O que diferencia organizações que crescem daquelas que estagnam não é mais o acesso à tecnologia, mas a capacidade de usá-la com estratégia, agilidade e escala.

Por isso, toda empresa – independentemente do porte ou setor – precisa se transformar em uma “AI-first company”. Mais do que adotar ferramentas pontuais de tecnologia, trata-se de colocar a inteligência artificial no centro da operação: conectando dados, processos e pessoas em uma jornada contínua de eficiência, inovação e competitividade.

IA é produtividade, disrupção e vantagem competitiva

Ainda há quem associe inteligência artificial apenas a modelos de linguagem (os LLMs), mas o impacto real da IA vai muito além. Estamos falando de ganhos incrementais de produtividade, mas também da criação de novos modelos de negócio, automatização de processos críticos, agentes inteligentes embarcados em soluções corporativas e plataformas capazes de escalar decisões em tempo real.

E isso já está acontecendo. Clientes estão buscando soluções que entreguem resultados reais de negócio com IA. Mas, para isso, é preciso liderança e estratégia.

Transformar-se em uma “AI-first company” começa com a liderança. É papel dos executivos estabelecer uma visão clara, identificar os problemas certos e criar um ambiente onde a inovação possa florescer. Aqui vão cinco passos para essa jornada:

  • Identificar dores reais do negócio: não faça IA só pela IA, ela deve ser aplicada onde há desafios concretos e/ou oportunidades claras de inovação. A IA precisa gerar resultados reais de negócio;
  • Aprofundar os casos de uso: mapear onde a IA pode gerar impacto nas diferentes áreas da empresa;
  • Construir um ecossistema de valor: com parceiros estratégicos que complementem competências e acelerem resultados, que ofereçam infraestrutura robusta, segura e preparada para escalar;
  • Testar, testar e testar: prototipar rápido, aprender e escalar com segurança;
  • Promover uma cultura de inovação: engajar pessoas, manter a motivação e mostrar que transformação é um processo contínuo.

IA é sobre pessoas, processos e propósito

A maior barreira para adoção de IA nas empresas não é a tecnologia — é a cultura. Estudos mostram que times engajados, lideranças abertas à experimentação e foco na experiência do usuário fazem toda a diferença. Toda empresa, em algum momento, terá que passar por essa evolução. A questão não é mais “se”, mas “quando” — e quem não agir agora corre o risco de perder relevância.

No Brasil, temos uma combinação única de vantagens competitivas: abundância de energia limpa, espaço geográfico e capital humano qualificado. Temos tudo para sermos líderes na adoção de IA na América Latina e no mundo.

Torne-se uma “AI-first company”. A hora de agir é agora.

Alexandre Maioral é Presidente da Oracle Brasil.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da Forbes Brasil e de seus editores.

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