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Think Global, Act Local: o Rio no Mapa Global das Mulheres da Tecnologia

O Rio de Janeiro tornou-se palco de uma celebração global com o jantar do Women in Tech Program, que marcou os dez anos da iniciativa. O evento, realizado simultaneamente em seis cidades, reuniu um grupo de mulheres selecionadas com o propósito de criar e fortalecer conexões e trocar sobre o papel das mulheres na tecnologia.

Sob a liderança de Beatriz Mello, embaixadora do programa Women in Tech, o encontro no Rio teve a leveza e a potência de uma conversa entre iguais. O evento coincidiu com o lançamento do Women in Tech 2025 Report, que revela um cenário de contrastes: 77% das mulheres usam inteligência artificial no trabalho diário, mas 56% dizem ainda se sentir forçadas a escolher entre carreira e família.

No entanto, há um dado encorajador: 81% das mulheres afirmam sentir-se confiantes para assumir posições de liderança, o maior índice desde o início da pesquisa. No jantar carioca, essa confiança ganhou rosto com a presença de mulheres que traduzem, na prática, o que o relatório aponta como tendência: liderança, redes de colaboração e inovação local com impacto global.

  • A secretária municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, trouxe o olhar de quem vem transformando o Rio em uma cidade-laboratório por meio do projeto Rio AI City.
  • Karina Trinkos, fundadora da comunidade NinaTalks, é exemplo de como o conteúdo e o design podem se tornar ferramentas de engajamento e pertencimento em escala.
  • Paula Martini, futurista e pesquisadora da “internet das pessoas”, traduz em suas análises a urgência de repensar a relação entre inteligência artificial e humanidade.

O encontro aconteceu em um momento em que o Rio consolida sua vocação para conectar criatividade e tecnologia. A força daquele jantar não veio de falas ensaiadas ou painéis, mas da naturalidade das conversas, do reconhecimento mútuo e da sensação de pertencimento. Era uma noite leve e ao mesmo tempo estratégica, com música, risadas e uma energia de quem sabe que criar pontes é, em si, um ato político.

Ao final, ficou claro que “think global, act local” não é um slogan, é uma estratégia de impacto. Eventos como esses reafirmam o compromisso de reduzir a distância entre gêneros na tecnologia, e o Rio mostrou que tem papel central nesse movimento: criativo, acolhedor e capaz de gerar conversas que ecoam muito além da cidade.

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