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Tecnologia remove máscaras mortuárias de humanos que viveram entre os séculos 13 e 18

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Tecnologia remove máscaras mortuárias de humanos que viveram entre os séculos 13 e 18

Pesquisadores conseguiram descobrir, com a ajuda da tecnologia, como eram os rostos de quatro indígenas com “máscaras mortuárias” que viveram no atual território da Colômbia entre os séculos 13 e 18. No grupo, estão uma criança que aparenta ter 6 ou 7 anos, uma mulher idosa com cerca de 60 anos e dois jovens.

As máscaras que cobriam os rostos dos indígenas eram feitas de cera, resina, argila e milho e contornavam os olhos. De acordo com Felipe Cárdenas-Arroyo, “as máscaras são de um acabamento extraordinário e, até o momento, são as únicas que se sabe existirem na Colômbia”.

Para ver a face das pessoas enterradas, os crânios com máscaras foram capturados por uma tomografia computadorizada (TC), feita pela equipe de pesquisa do Laboratório Facial da Universidade John Moores de Liverpool, na Inglaterra. Através desse aparato tecnológico, foi possível obter imagens detalhadas de raios-X em 2D, em diferentes perspectivas, que juntas criaram um modelo 3D da reconstrução facial.

Dessa forma, as máscaras foram removidas digitalmente e os pesquisadores conseguiram ver o crânio dos antigos humanos. Depois, a tarefa envolveu a recriação dos rostos. Para isso, foi usado um software capaz de adicionar músculo e gordura no rosto através de uma caneta com sensor tátil.

  • Os pesquisadores usaram a estrutura facial dos homens colombianos modernos como base para o preenchimento de tecido mole nos dois homens jovens.
  • Para a reconstrução do rosto da idosa e da criança, os pesquisadores se basearam em suposições, pois não tinham informações sobre quantidade de músculo e gordura deste grupo.
  • A equipe se baseou nas cores dos olhos e nos tons de pele dos colombianos para dar os retoques finais, acrescentando texturas da pele como sardas, rugas, cílios e poros.

Os rostos foram publicamente expostos pela primeira vez em agosto, durante o Congresso Mundial de Estudos de Múmias, no Peru. De acordo com Jessica Liu, gerente de projetos do Face Lab, “estamos entusiasmados e privilegiados por estarmos envolvidos neste projeto, que destaca as práticas culturais fascinantes dos povos indígenas da América do Sul”.

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