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SUS vai usar robô controlado por cirurgião para oferecer prostatectomia radical

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Incorporação da Prostatectomia Radical Assistida por Robô no SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) está prestes a dar um importante passo na modernização do tratamento do câncer de próstata com a incorporação da prostatectomia radical assistida por robô (PRAR). Esta decisão foi oficializada por portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Sectics), com base na recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

A prostatectomia radical é uma cirurgia que remove completamente a próstata e as vesículas seminais, com o objetivo de eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência. Com o auxílio robótico, o procedimento promete mais precisão, menos complicações e uma recuperação mais rápida. O sistema avaliado foi o Da Vinci Surgical System, fabricado pela Intuitive Medical, dos Estados Unidos, atualmente o único dispositivo registrado na Anvisa e autorizado para uso no Brasil.

Benefícios da Prostatectomia Radical Assistida por Robô

Os estudos analisados pela Conitec mostraram redução em até 83% da necessidade de transfusão de sangue em comparação à cirurgia aberta. Além disso, houve menos complicações graves e melhor preservação das funções urinária e sexual. Outro ponto relevante é a recuperação pós-operatória mais rápida, com pacientes relatando alta no dia seguinte à cirurgia e retomada das atividades normais em apenas 17 dias.

Alguns dos benefícios da prostatectomia radical assistida por robô incluem:

  • Redução da necessidade de transfusão de sangue
  • Menos complicações graves
  • Melhor preservação das funções urinária e sexual
  • Recuperação pós-operatória mais rápida

Custo da Cirurgia e Impacto Econômico

Do ponto de vista econômico, a análise da Conitec mostrou que o custo da PRAR varia conforme o volume de cirurgias realizadas por ano. Em cenários com maior número de procedimentos, a cirurgia robótica pode gerar economia de até R$ 115 milhões em cinco anos para o SUS. Isso se deve à menor necessidade de internações prolongadas, transfusões e complicações.

A incorporação da cirurgia robótica representa um avanço na equidade do tratamento oncológico no Brasil, permitindo que mais pacientes possam se beneficiar dos melhores cuidados disponíveis. Com a tecnologia de inteligência artificial e inovação em saúde, o SUS está dando um importante passo na modernização do tratamento do câncer de próstata.

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