Stranger Things: Uma Série de Terror Disfarçada de Nostalgia
A série Stranger Things é frequentemente vista como uma produção “para toda a família”, graças à sua estética dos anos 1980, ao grupo de adolescentes como protagonistas e ao foco em amizade e aventura. No entanto, com a estreia de IT: Bem-vindo a Derry, essa percepção é questionada, e a discussão sobre a verdadeira natureza de Stranger Things é retomada.
Quando comparadas, as duas produções revelam que Stranger Things é, na verdade, uma série muito mais sombria do que aparenta. A presença de tortura, experimentos científicos, sequestros, mortes brutais e criaturas grotescas contradiz a imagem de “aventura juvenil” que muitos atribuem à série.
A proximidade do lançamento da última temporada de Stranger Things, marcada para 27 de novembro, reforça essa discussão. Com a história se encaminhando para o desfecho, a série deve intensificar ainda mais o clima pesado que já vem aumentando desde a quarta temporada. O cenário emocional dos personagens também é mais adulto, com perdas, traumas, responsabilidade e medo real de não sobreviver.
- Perdas e traumas psicológicos
- Responsabilidade e medo real de não sobreviver
- Criaturas grotescas e experimentos científicos
Um dos motivos pelos quais Stranger Things é frequentemente subestimada é o marketing, que se concentra no carisma do elenco, na nostalgia pop e no senso de aventura. No entanto, na prática, várias cenas ao longo das temporadas são explícitas e pesadas, o que, se não tivesse a embalagem do “adolescente dos anos 1980”, provavelmente seria lembrado com outra classificação.
Com a chegada de IT e a quinta temporada de Stranger Things, esse contraste deve voltar a dominar redes e fóruns. As duas séries lidam com o medo, mas uma assume o horror como ponto de partida, enquanto a outra o esconde atrás da estética da memória afetiva.
No fim, Stranger Things pode até parecer infantil à primeira vista, mas quem assistiu sabe: a série sempre foi terror disfarçado de nostalgia — e agora isso está mais evidente do que nunca.
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