StartSe AI Festival: Brasil Avança em Soberania em IA com Foco Cultural e Regional

O StartSe AI Festival, realizado nos dias 15 e 16 de outubro em São Paulo, é um marco importante para a soberania tecnológica do Brasil em relação à inteligência artificial (IA). Empresas brasileiras, como a Widelabs, estão desenvolvendo ferramentas voltadas para a cultura e a língua do país, com o objetivo de fortalecer a independência tecnológica nacional.

De acordo com Nelson Leoni, CEO da Widelabs, a IA estará cada vez mais presente na vida das pessoas, e é fundamental investir em tecnologias adaptadas ao contexto cultural do país. “A IA precisa falar sobre a nossa cultura, nossa história e nossa língua sob nosso ponto de vista, e não sob a ótica de outros países”, ressaltou o executivo.

A Widelabs é uma das empresas brasileiras que está à frente nesse movimento, com a criação da Amazônia IA, o primeiro modelo de linguagem de grande porte (LLM) conversacional em português brasileiro, desenvolvido em parceria com a Oracle e a NVIDIA. Essa IA brasileira é crucial para a soberania digital do país, pois oferece controle total sobre todo o sistema utilizado.

• A Amazônia IA permite que a tecnologia gere impacto social de acordo com a realidade brasileira, personalizando os sistemas segundo o contexto do país.
• A criação da Amazônia IA reflete o entendimento de que a tecnologia produzida no Brasil é de ponta, especialmente em termos de inovação.
• O Brasil tem grande potencial para gerar energia limpa e renovável em larga escala, espaço disponível para construir infraestrutura e capital intelectual para alavancar a independência tecnológica nacional.

Além disso, a Widelabs lançou a PatagonIA, uma IA chilena desenvolvida em conjunto com o Instituto de Sistemas Complexos de Engenharia do Chile (ISCI). A criação da PatagonIA reflete o entendimento de que a tecnologia produzida no Brasil é de ponta e pode ser transferida para a independência digital de países da região.

Com esses esforços, o Brasil está avançando em sua soberania em IA, com foco cultural e regional. A Amazônia IA e a PatagonIA são exemplos de como a tecnologia pode ser adaptada para atender às necessidades específicas de cada país e região, promovendo a independência tecnológica e a soberania digital.

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