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Stan Lee “retorna” à LA Comic-Con 2025 em forma de holograma com IA

Stan Lee “Retorna” à LA Comic-Con 2025 em Forma de Holograma com IA

Stan Lee, criador de alguns dos heróis mais icônicos da cultura pop, como Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico e X-Men, faleceu em 2018, aos 95 anos. Sua ausência deixou uma lacuna sentida por milhões de fãs ao redor do mundo. Agora, sete anos depois, a notícia de seu “retorno” surpreendeu e gerou polêmica: Lee será recriado como holograma interativo movido por inteligência artificial na L.A. Comic-Con 2025.

O espaço chamado Stan Lee Experience terá 1.500 m² e permitirá que fãs tirem fotos e conversem por até três minutos com o holograma. A entrada custará entre US$ 15 e US$ 20, dependendo da compra antecipada ou no evento. Além do estande dedicado, os organizadores prometem aparições-surpresa do holograma em outros painéis da convenção, especialmente nas atrações da Marvel.

A recriação é fruto do trabalho da Hyperreal, especializada em avatares digitais realistas, e da Proto Hologram, conhecida por experiências imersivas em shoppings nos EUA. No entanto, a iniciativa promete encantar muitos fãs, mas também levanta questões delicadas. O uso de IA para recriar personalidades falecidas tem sido alvo de críticas em Hollywood, especialmente por envolver consentimento e integridade criativa.

Questões Éticas e Respeito à Trajetória

No caso de Stan Lee, que não pode aprovar o projeto, parte do público vê a ação como exploração de sua imagem. “Jamais colocaremos palavras na boca dele que não estejam em sintonia com o que disse em vida. Com décadas de gravações, conseguimos construir uma voz fiel ao seu espírito, contexto e intenção”, afirmou Bob Sabouni, ex-executivo da Marvel e atual responsável pelo Stan Lee Legacy Programs da Kartoon Studios.

O retorno de Stan Lee por meio da tecnologia coloca em evidência o debate sobre o papel da inteligência artificial no entretenimento. De um lado, há o desejo de homenagear e manter viva a memória de um criador que ajudou a moldar a cultura pop; de outro, o risco de abrir precedentes para a utilização da imagem de artistas sem limites claros sobre ética, direitos e respeito à sua trajetória.

  • A tecnologia de hologramas pode ser usada para homenagear e manter viva a memória de personalidades falecidas.
  • No entanto, é importante considerar questões éticas e respeitar a trajetória e a integridade criativa das pessoas envolvidas.
  • O uso de IA para recriar personalidades falecidas pode ser visto como exploração de sua imagem, especialmente se não houver consentimento ou aprovação.

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