Spotify Planeja Medidas para Melhorar Transparência de Uso de IA em Músicas
O Spotify apresentou medidas adicionais para incentivar artistas e editores a serem mais transparentes quanto ao uso da inteligência artificial (IA) em suas produções e limitar abusos. A plataforma sueca recomendou que músicos e produtores se ajustem a um novo padrão desenvolvido pela organização profissional DDEX, que quantifica o uso da IA.
Desde o início deste ano, a DDEX permite incluir na descrição de uma música se foi composta por IA totalmente, parcialmente, ou se a ferramenta não foi utilizada. Uma vez que esses metadados forem integrados, “começaremos a mostrá-los no aplicativo”, prometeu Sam Duboff, responsável pelo marketing musical do Spotify.
O sistema funciona de forma voluntária, e o Spotify não exige que quem sobe conteúdo na plataforma indique o papel da IA em sua produção. No entanto, a plataforma quer combater “atores mal-intencionados” que utilizam a IA para destacar seu conteúdo no aplicativo, especialmente manipulando algoritmos de busca e recomendação.
Objetivos da Iniciativa
- Incentivar a transparência no uso da IA em produções musicais
- Limitar abusos e manipulações de algoritmos de busca e recomendação
- Proporcionar uma experiência mais autêntica e responsável para os usuários
O Spotify não pretende “punir os artistas que utilizam a IA de maneira autêntica e responsável”, disse Charlie Hellman, executivo do Spotify. A plataforma também anunciou que atualizou suas normas para tornar “mais claro o fato de que não é permitido o uso de IA não autorizada, […] deepfakes ou outras réplicas ou imitações” sem anuência.
Segundo Duboff, “mais de 15 gravadoras e distribuidoras” já se comprometeram com a plataforma a seguir o padrão da DDEX. O Deezer é, até agora, a única grande plataforma de áudio que sinaliza sistematicamente os títulos gerados completamente por inteligência artificial.
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