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Sociedade de Reumatologia Defende Mais Centros de Infusão no SUS

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) defende a criação de mais centros de infusão no Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pacientes com doenças crônicas autoimunes e raras. De acordo com a entidade, a falta de centros de infusão e protocolos para a aplicação de medicamentos coloca em risco o tratamento de pacientes que dependem de medicamentos de alto custo.

Um exemplo é o caso de Fernando Henrique dos Santos, que sofre de espondilite anquilosante e precisa tomar o medicamento infliximabe a cada oito semanas por meio de infusão. Embora o medicamento seja fornecido gratuitamente pelo SUS, o tratamento é complicado devido à falta de centros de infusão na região onde ele mora.

  • A SBR afirma que a falta de centros de infusão no SUS e de protocolos para a aplicação de medicamentos coloca em risco o tratamento de doenças crônicas autoimunes e raras.
  • Muitos medicamentos de alto custo são fornecidos gratuitamente pelo SUS, mas não há protocolos que determinem a rede de cuidados para a administração desses medicamentos.
  • A falta de centros de infusão e protocolos para a aplicação de medicamentos pode levar à perda de medicamentos de alto custo e colocar em risco a saúde dos pacientes.

O reumatologista Vander Fernandes, coordenador da Comissão de Centros de Terapia Assistida da SBR, destaca que a falta de centros de infusão é um problema grave e que a entidade está lutando para que o Ministério da Saúde crie um regramento para a criação de centros de terapia assistida.

De acordo com a SBR, existem apenas 61 centros de terapia assistida no Brasil, sendo que a maioria é privada e está concentrada na Região Sudeste. A estimativa é que cerca de 20 mil pacientes realizem tratamentos fornecidos pelo SUS com medicamentos imunobiológicos de aplicação infusional endovenosa, o que necessitaria de assistência especializada para o seu uso.

O Ministério da Saúde informou que está analisando a criação de pontos para se tornarem centros de terapia intensiva, mas o processo ainda está na fase de estudos técnicos.

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