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Só 50 objetos representam metade do perigo do lixo espacial — aqui está o top 10

O Perigo do Lixo Espacial: Um Problema Crescente

O lixo espacial na órbita baixa da Terra (LEO) é um problema grave que afeta a segurança de satélites, astronautas e a própria Terra. De acordo com um levantamento recente, apenas 50 objetos representam metade do perigo maior dos detritos espaciais. Esses objetos incluem parafusos, pedaços de metal, fragmentos de foguetes e partes de satélites lançados ao longo de mais de 50 anos.

Um relatório produzido por cientistas e divulgado no Congresso Internacional de Astronáutica aponta que a Rússia e a antiga União Soviética são responsáveis por 32 instrumentos espaciais que deram origem aos lixos espaciais mais perigosos. A China possui 11 objetos na lista, seguida pelo Japão, com 3, e os Estados Unidos, com 2. Os demais países europeus completam o ranking dos maiores responsáveis pelos lixos espaciais mais perigosos.

Os 10 Lixos Espaciais Mais Perigosos

  • Rússia: foguete SL-16, lançado em 2004
  • China: foguete CZ-2C, lançado em 2011
  • Europa: satélite Envisat, lançado em 2002
  • União Soviética: foguete SL-16, lançado em 1988
  • Japão: foguete H-II, lançado em 1996
  • China: foguete CZ-2C, lançado em 2013
  • Rússia: satélite Kosmos 2237, lançado em 1993
  • União Soviética: foguete SL-16, lançado em 1988
  • Europa: satélite SPOT 3, lançado em 1993
  • China: foguete CZ-2D, lançado em 2019

Se uma missão fosse enviada para recuperar todos os 10 principais objetos, o potencial de geração de detritos na órbita baixa da Terra reduziria cerca de 30%. Se fossem retirados todos os 50 objetos da lista, o risco diminuiria em 50%. Além disso, a empresa japonesa Astroscale realizou um teste bem-sucedido de um novo sistema de remoção de detritos, demonstrando a importância de novas iniciativas para evitar acidentes que possam colocar em risco a Estação Espacial Internacional (ISS), outros satélites e até mesmo a vida de astronautas.

A síndrome de Kessler, um cenário em que uma colisão entre um fragmento de lixo e um satélite em operação provoca uma reação em cadeia, é um dos principais motivos de preocupação. A China, em particular, é responsável por 21 novos e perigosos objetos, cada um com mais de 4 toneladas, em média. A necessidade de implantar duas megaconstelações de satélites nos próximos anos indica uma tendência de aumento de lixo espacial.

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