Sabrina Carpenter não tem medo de transformar mágoas em arte — e seu novo single é a prova disso. Na faixa “Never Getting Laid”, parte do álbum Man’s Best Friend, lançado em 29 de agosto, a cantora aposta em uma sonoridade inspirada nos anos 70 para dar vida a um recado nada sutil ao ex-namorado.
Entre versos afiados e ironias calculadas, Carpenter expõe a frustração com a instabilidade do relacionamento que terminou de forma amarga. “Quando na outra noite você disse que precisava de mim, o que aconteceu? Como chegamos a esse ponto?”, questiona na letra, antes de arrematar com uma provocação certeira: “Desejo a você uma vida inteira de felicidade e uma eternidade sem nunca transar”.
O recado por trás da canção
A composição carrega o humor ácido que já se tornou marca registrada da artista. Em trechos que misturam vulnerabilidade e sarcasmo, Sabrina alterna entre declarações de ressentimento e desejos pouco generosos para o ex. “Você tem uma mão direita de qualquer jeito”, canta, em um dos momentos mais irônicos da faixa.
No refrão, ela constrói uma cena quase cinematográfica: um ex vivendo dias ensolarados, mas preso à solidão. O contraste entre a melodia suave e a dureza da mensagem intensifica o impacto da canção — que soa tanto como um desabafo quanto como um ato de libertação.
Referências e inspiração
Carpenter ainda faz um aceno à sua maior inspiração musical, Judy Garland, ao encerrar a faixa com um toque teatral. “No fim do arco-íris, espero que você encontre um bom pedaço de nada”, interpreta, reforçando o caráter dramático da despedida.
Sabrina Carpenter defende a capa de “Man’s Best Friend”
Nesta sexta-feira (29), a cantora Sabrina Carpenter participou do programa CBS Mornings, em uma entrevista conduzida pela renomada jornalista Gayle King. A artista estava presente para divulgar seu mais recente álbum de estúdio, “Man’s Best Friend”, lançado na madrugada desta sexta-feira. Durante a entrevista, Sabrina também aproveitou para comentar novamente sobre as críticas à capa do disco, oferecendo seu ponto de vista sobre a repercussão.
Ao ser questionada sobre a reação do público à capa do álbum, Sabrina Carpenter revelou que ficou profundamente surpresa com a intensidade das críticas. Ela explicou que, para ela, a imagem sempre fez sentido no contexto do álbum e nunca havia gerado qualquer dúvida entre as pessoas próximas a ela.
“Na verdade, fiquei chocada, porque acho que entre mim, meus amigos, minha família e as pessoas com quem sempre compartilho minha música e minha arte primeiro, isso nem chegou a ser uma conversa. Foi simplesmente tipo: está perfeito. Para o que o álbum é, está perfeito para o que representa, e tudo nele, para mim, parecia exatamente o oposto de, tipo, o mundo acabando.”
Em outro momento da entrevista, Sabrina Carpenter falou sobre como diferentes públicos interpretam a capa do disco. Ela destacou a conexão profunda que seus fãs têm com sua arte e como isso permite que eles compreendam o conceito por trás da imagem de forma imediata.
“Meus fãs, que me conhecem e conhecem a pessoa por trás da música, vão olhar para aquela foto e saber exatamente o que ela significa. E pessoas que não fazem ideia de quem eu sou vão olhar para a foto e dizer algo tipo: ‘Onde estão os pais dela?’ Meus pais, na verdade, viram a foto e amaram.”
Além de celebrar o lançamento do álbum, Sabrina Carpenter também divulgou o videoclipe da faixa “Tears”. A produção do vídeo é marcada por referências ao clássico cult “The Rocky Horror Picture Show” (1975), trazendo elementos visuais e estéticos que dialogam com a teatralidade e a ousadia do filme.