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Rumo à COP30: Como a moda brasileira se posiciona na agenda climática

Rumo à COP30: O Papel da Moda Brasileira na Agenda Climática

O setor da moda é um dos principais contribuintes para as emissões globais de gases de efeito estufa, responsável por até 8% delas. No entanto, a falta de dados confiáveis sobre o impacto real do setor na agenda climática é um desafio significativo. Para limitar o aquecimento global, todos os setores precisam reduzir suas emissões pela metade até 2030, e a moda não pode ficar de fora.

O uso de combustíveis fósseis na moda está presente em grande parte da cadeia produtiva, desde a produção de matérias-primas até o transporte e a geração de energia. No entanto, para alcançar justiça climática, é necessário adotar uma visão sistêmica que considere também povos, territórios e ecossistemas. A pesquisadora Isabella Luglio destaca que a ausência de visibilidade da pauta climática no setor da moda contribui para a falta de investimentos direcionados para a descarbonização, resiliência e adaptação do setor.

Algumas das principais questões relacionadas à sustentabilidade na moda incluem:

  • Redução do uso de combustíveis fósseis e aumento do uso de energia renovável;
  • Implementação de práticas sustentáveis na produção de matérias-primas e no transporte;
  • Desenvolvimento de estratégias de descarbonização e resiliência para o setor.

O evento Rio Ethical Fashion, realizado no Museu do Amanhã, foi um exemplo de como diálogos entre marcas, sociedade civil e poder público podem ampliar o debate e impulsionar mudanças. A idealizadora do evento, Yamê Reis, afirma que o objetivo é criar conexões entre territórios, comunidades e diferentes formas de conhecimento para ampliar a consciência sobre os impactos da moda.

A colaboração é fundamental para o avanço de soluções. A indústria têxtil e de moda pode ser inspiradora e transformadora de cultura, e seu potencial não pode ser desperdiçado. A gerente de Sustentabilidade e Inovação da Abit, Camila Zelezoglo, destaca que a indústria pode agir e ser inspiradora, e que a Liga de Descarbonização é um exemplo de como o setor pode se engajar em mudanças.

Em resumo, o setor da moda precisa se posicionar na agenda climática e tomar medidas para reduzir suas emissões e promover práticas sustentáveis. A colaboração e a visão sistêmica são fundamentais para o avanço de soluções e para alcançar justiça climática.

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