Risco Zero Não Existe: Alívio para Quem Precisa Decidir
O ambiente de trabalho distribuído, a migração para nuvem em ritmo acelerado, a proliferação de identidades e a integração da inteligência artificial (IA) em cada fluxo de trabalho criaram um cenário complexo para a segurança. A superfície de ataque cresceu mais rápido do que a capacidade de muitas organizações de medir e responder, levando a uma sensação de sobrecarga.
No entanto, é importante entender que segurança eficaz nunca foi sinônimo de correção total, mas sim de escolhas certas feitas no tempo certo. Ao invés de tentar “fechar todas as portas”, a gestão de exposição se torna uma disciplina estratégica, unificando sinais dispersos, normalizando em uma régua única e priorizando o que realmente reduz risco.
- Faltam profissionais qualificados em cibersegurança, um déficit global que não se resolverá amanhã.
- O orçamento para segurança é sempre menor que a necessidade, afetando a capacidade de resposta.
- A minoria dos problemas vem da minoria das vulnerabilidades, tornando a priorização fundamental.
Estudos mostram que apenas 3% das vulnerabilidades frequentemente resultam em riscos de exposição significativos, destacando a importância de priorizar corretamente. O contexto é crucial, pois uma vulnerabilidade crítica em um ativo secundário pode esperar, mas no notebook do administrador de domínio, ela precisa ser corrigida imediatamente.
Romper Silos para Ganhar Confiança
O maior inimigo não é a falta de tecnologia, mas o excesso mal coordenado. A gestão de exposição consolida indicadores, gera um score único e dá clareza para que todos falem a mesma língua, permitindo que a segurança seja discutida em uma linguagem que o board entenda, convertendo risco técnico em impacto financeiro.
Com a integração da IA e a nuvem, o valor e o risco aumentam simultaneamente. É vital governar o uso dessas tecnologias, inventariar onde cada uma aparece, revisar identidades e permissões, definir políticas claras e priorizar de acordo com o impacto. Tratar IA e nuvem como vetores dentro da régua única de exposição é a forma de colher benefícios sem abrir flancos.
A equação não é risco zero, mas sim o equilíbrio entre velocidade e segurança para que a inovação continue sendo diferencial de negócio e não porta aberta ao crime digital. Segurança não é uma corrida para fechar todas as portas, é uma maratona para fechar primeiro as portas que importam. Risco zero não existe, e essa constatação permite aos líderes de segurança focarem no que realmente cria valor sem travar a inovação.
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