Expansão da Anomalia do Atlântico Sul: Entendendo o Campo Magnético Terrestre
O campo magnético terrestre desempenha um papel vital na proteção do planeta contra a radiação solar e cósmica. Estudos recentes baseados em dados coletados pela missão Swarm, da Agência Espacial Europeia (ESA), revelaram que a Anomalia do Atlântico Sul, uma região fraca do campo magnético da Terra, se expandiu significativamente desde 2014.
A Anomalia do Atlântico Sul é uma região onde o campo magnético é mais fraco, o que pode afetar a segurança espacial, pois satélites que passam por essa região enfrentam doses mais altas de radiação. Além disso, o campo magnético é responsável por pautar o funcionamento de bússolas e GPS, além de proporcionar os espetáculos visuais das auroras boreais e austrais.
Como o Campo Magnético é Gerado
O campo magnético é gerado pelo movimento de ferro e níquel líquidos localizados a cerca de 3 mil quilômetros de profundidade, dentro do núcleo externo da Terra. Esse “oceano metálico” é responsável por gerar correntes elétricas, que criam um campo eletromagnético dinâmico.
Com os resultados recentes da missão Swarm, cientistas puderam verificar mudanças de intensidades de campo magnético em regiões do mundo entre 2014 e 2025. A Anomalia do Atlântico Sul se expandiu continuamente no período, semelhante a uma área ao sudeste da África, que sofreu um enfraquecimento do campo magnético ainda mais rápido desde 2020.
Importância do Estudo do Campo Magnético
Estudar as dinâmicas de campo magnéticos é cada vez mais importante com a progressão da segurança espacial. A missão Swarm, que já está em atividade há 11 anos, é uma ferramenta essencial em registros de longo prazo do sistema terrestre, que vão desde do núcleo até camadas externas da atmosfera terrestre.
- A Anomalia do Atlântico Sul se expandiu significativamente desde 2014.
- O campo magnético é gerado pelo movimento de ferro e níquel líquidos no núcleo externo da Terra.
- A missão Swarm é uma ferramenta essencial em registros de longo prazo do sistema terrestre.
Com a continuação da missão Swarm, os cientistas esperam poder estender o registro até depois de 2030, quando o mínimo solar permitirá insights ainda mais inéditos sobre o nosso planeta.
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