Ataques de Deepfake: Um Desafio Crescente para as Empresas
Uma pesquisa recente do Gartner Security revelou que quase 66% das empresas já sofreram ataques com deepfake, onde a tecnologia foi usada em conjunto com engenharia social e técnicas de phishing para roubar dados ou dinheiro. Esses ataques incluem a imitação de executivos por vídeo ou áudio e a exploração de ferramentas de verificação automatizadas, como voz ou rosto.
Segundo Akif Khan, diretor sênior do Gartner, a engenharia social é uma ferramenta confiável para os golpistas, e a parte mais complicada de lidar é quando os funcionários comuns são os principais alvos. Não há como depender apenas de ferramentas automatizadas, como sistemas de reconhecimento facial, pois os golpistas podem usar deepfakes para enganar esses sistemas.
Lidando com Deepfakes
Para lidar com esses ataques, as organizações precisam começar a pensar em soluções técnicas inovadoras, como a inclusão de ferramentas de detecção de deepfakes em aplicativos de comunicação, como Microsoft Teams ou Zoom. Além disso, é importante realizar treinamentos de conscientização para os funcionários, treinando-os com deepfakes de executivos em simulações, por exemplo.
Outra medida importante é a revisão de processos de negócio, como a aprovação de pagamentos. A autorização de transações a nível de aplicativo pode ajudar a prevenir ataques, pois obriga os executivos a fazer login no aplicativo financeiro para autorizar a transação. O uso de uma autenticação multi-fator (MFA) resistente a phishing também é fundamental.
- 62% das empresas já sofreram ataques com deepfake;
- 32% das organizações passaram por ataques envolvendo IA nos últimos 12 meses;
- 5% das empresas relataram ter passado por incidentes sérios envolvendo deepfakes.
É importante que as empresas levem essas ameaças a sério e tomem medidas para proteger seus funcionários e sistemas. Com o avanço da tecnologia, os incidentes de deepfake só devem aumentar, e é fundamental estar preparado para lidar com esses desafios.
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