Descoberta Recente: O Animal com Mais Cromossomos
Recentemente, em 2025, os cientistas fizeram uma descoberta surpreendente sobre o animal com o maior número de cromossomos. A borboleta atlas azul (Polyommatus atlantica), nativa da cordilheira do Atlas, no Marrocos, possui 229 pares de cromossomos, o que é o maior número entre todos os animais multicelulares do mundo.
Essa descoberta foi feita por um estudo conduzido pelo Instituto Wellcome Sanger (Reino Unido) e pelo Instituto de Biologia Evolutiva (Espanha), que revelou que os cromossomos da borboleta atlas azul foram partidos em pontos onde o DNA estava organizado de forma mais frágil, ao longo de três milhões de anos de evolução. Isso resultou em uma multiplicação do número de cromossomos, embora a informação genética tenha mudado pouco.
Implicações da Descoberta
A mudança abrupta no número de cromossomos é geralmente um indicador de instabilidade cromossômica (CIN), que é comum em mais de 90% dos tumores sólidos e muitos cânceres hematológicos. No entanto, para a borboleta atlas azul, essas mudanças foram benéficas, permitindo que a espécie sobrevivesse ao longo do tempo.
Essa descoberta abre muitas possíveis linhas de pesquisa para os cientistas, incluindo a possibilidade de que a fragmentação dos cromossomos aumente a diversidade genética e permita uma recombinação mais frequente das partes do genoma. Além disso, a descoberta pode contribuir para as pesquisas sobre o câncer humano, pois o rearranjo de cromossomos também é observado em células cancerígenas humanas.
- A borboleta atlas azul tem 229 pares de cromossomos, o maior número entre todos os animais multicelulares do mundo.
- A mudança abrupta no número de cromossomos é geralmente um indicador de instabilidade cromossômica (CIN).
- A descoberta pode contribuir para as pesquisas sobre o câncer humano, pois o rearranjo de cromossomos também é observado em células cancerígenas humanas.
Em resumo, a descoberta da borboleta atlas azul com o maior número de cromossomos é um exemplo fascinante de como a evolução pode levar a mudanças surpreendentes nos seres vivos. Além disso, a descoberta pode ter implicações importantes para a pesquisa sobre o câncer humano e a compreensão da diversidade genética.
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