Quais profissões serão mais impactadas em 2026 pela IA?
O ano de 2026 promete ser um divisor de águas na relação entre inteligência artificial e mercado de trabalho. Com a consolidação da IA no mercado, empresas de diferentes setores começam a aplicar ferramentas de IA de forma prática e em larga escala. Isso significa que a IA deixará de ser apenas uma ferramenta de apoio e passará a executar processos completos, impactando diretamente profissões baseadas em rotinas cognitivas padronizadas, fluxos digitais e tarefas repetitivas.
Segundo o professor Kenneth Corrêa, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a grande mudança em 2026 não é apenas tecnológica, mas estrutural. “A grande mudança de 2026 não é apenas tecnológica, é estrutural: saímos de um modelo onde a IA sugere para um onde ela executa”, afirma. Isso redefine não apenas cargos específicos, mas a própria lógica de funcionamento das organizações, que passam a operar com o apoio de uma nova força de trabalho digital baseada em Redes de Agentes Inteligentes.
Setores mais impactados em 2026 pela IA
- Administração, atendimento e operações financeiras: funções administrativas, atendimento ao cliente de primeiro nível e operações financeiras básicas estão entre as mais impactadas.
- Auditoria, contabilidade e consultoria jurídica: a adoção de agentes autônomos muda profundamente o modelo de negócios, com tarefas que antes justificavam dezenas de horas de analistas juniores agora sendo executadas em minutos, com precisão superior.
- Indústria: robôs humanoides começam a ser inseridos de forma cirúrgica em gargalos produtivos, especialmente onde há escassez de mão de obra.
- Pesquisa científica e setor farmacêutico: agentes de IA já estão acelerando descobertas de forma inédita, com o pesquisador humano assumindo um novo papel como arquiteto da descoberta.
- Saúde: interfaces cérebro-computador permitem que pacientes controlem dispositivos e se comuniquem apenas com o pensamento, marcando o início de uma nova era na reabilitação neurológica.
Para o especialista, o maior risco não está na adoção acelerada da IA, mas na resistência à mudança. “Nunca custou tão caro ser o último a chegar”, afirma. Operar em 2026 com mentalidade e ferramentas de 2019 deixa de ser conservador e passa a ser uma ameaça existencial.
As habilidades humanas mais valorizadas em 2026 incluem habilidades analíticas e de gestão de projetos, com o profissional mais valioso sendo o orquestrador de fluxos, capaz de dividir problemas complexos, delegar tarefas à IA e exercer julgamento crítico sobre os resultados.
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