Descoberta Arqueológica Revela Missão do Primeiro Imperador da China em Busca do Elixir da Imortalidade
Em 2020, arqueólogos chineses fizeram uma descoberta significativa nas montanhas Cunlum, na fronteira ocidental da China. A cerca de 4.300 metros de altitude, encontraram uma pedra gravada com uma ordem do imperador Qin Shi Huang, que unificou a China em 221 a.C., para que alquimistas de sua corte buscassem o lendário “yao”, ou elixir da vida eterna. Essa descoberta representa a primeira evidência material de uma expedição organizada pelo soberano para o oeste da China.
A inscrição foi encontrada em uma pedra de arenito de quartzo, resistente à abrasão e ao clima, o que a preservou por mais de 2 mil anos. A Administração Nacional do Patrimônio Cultural da China realizou expedições ao local em 2025 para coletar amostras e realizar análises minerais, químicas e de desgaste. Os resultados confirmaram a autenticidade da inscrição, que foi feita com cinzéis de ponta plana, técnica característica da era Qin.
A busca pelo elixir da imortalidade foi uma obsessão do imperador Qin Shi Huang, que patrocinou diversas viagens em busca do yao. A inscrição recém-localizada preenche uma lacuna nos estudos, fornecendo provas concretas de que essas expedições realmente ocorreram. Além disso, a descoberta revela a centralidade do Monte Cunlum como espaço mítico, citado em textos pré-Qin como local onde imortais se reuniam e animais raros se reproduziam.
- A inscrição é considerada uma prova de que, já na dinastia Qin, o povo chinês se aventurava em ambientes hostis como o Planalto Tibetano.
- A busca obsessiva do imperador pela vida eterna provavelmente o levou à morte, pois ele consumia regularmente poções contendo mercúrio, acreditando que prolongariam sua existência.
- A descoberta é um legado eterno, mas não como imaginava o imperador, pois a busca pelo elixir da imortalidade o levou à morte, e não à vida eterna.
A face do penhasco onde se encontram as esculturas em pedra é um testemunho da memória cultural de Guangming. A inscrição é genuína e ajuda a preencher lacunas na narrativa histórica sobre Qin Shi Huang. Além disso, a descoberta mostra que, já na dinastia Qin, as pessoas exploravam bravamente o Planalto Tibetano.
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