Revolução em Hollywood: Atriz Gerada por Inteligência Artificial
A recente apresentação da primeira atriz gerada por inteligência artificial, Tilly Norwood, no Zurich Summit, uma conferência de tecnologia realizada entre os dias 26-28, tem gerado grande debate em Hollywood. A criação da comediante e roteirista holandesa Eline Van der Velden, através da empresa Xicoia, promete ser a “próxima Scarlett Johansson ou Natalie Portman”, mas a indústria do entretenimento não parece estar nada contente com essa inovação.
A utilização de inteligência artificial para criar personagens e atrizes virtuais tem sido vista como uma ameaça potencial para os atores e atrizes humanos, que podem se ver substituídos por suas contrapartes digitais. Além disso, há preocupações sobre a autenticidade e a capacidade de uma atriz gerada por inteligência artificial de transmitir emoções e nuances de forma convincente.
Entre as principais preocupações de Hollywood estão:
- A perda de empregos para atores e atrizes humanos;
- A possibilidade de uma atriz gerada por inteligência artificial não ser capaz de transmitir a mesma emoção e autenticidade que um ator ou atriz humano;
- A questão da propriedade intelectual e dos direitos autorais sobre as criações geradas por inteligência artificial.
No entanto, é importante notar que a tecnologia de inteligência artificial também pode ser usada para criar novas oportunidades e experiências para os atores e atrizes humanos, como a criação de personagens virtuais para filmes e séries de TV, ou a utilização de inteligência artificial para ajudar a melhorar a atuação e a direção.
Em resumo, a apresentação da primeira atriz gerada por inteligência artificial tem gerado um debate intenso em Hollywood, com alguns vendo-a como uma ameaça e outros como uma oportunidade. É importante considerar os prós e os contras dessa tecnologia e trabalhar para encontrar um equilíbrio que beneficie tanto a indústria do entretenimento quanto os atores e atrizes humanos.
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