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Predador em fóssil de duelo entre dinossauros não é mini T.rex, mas nova espécie

Descoberta de Nova Espécie de Dinossauro: O Nanotyrannus Lancensis

Um estudo recente publicado na revista Nature revelou que o famoso “fóssil dos dinossauros em duelo” não é um jovem Tyrannosaurus rex, como se pensava por décadas, mas sim um adulto de uma espécie completamente diferente: o Nanotyrannus lancensis. Essa descoberta está reescrevendo parte da história do mais famoso predador da Terra.

O fóssil em questão foi descoberto em 2006, nos Estados Unidos, na região de Montana, e mostra um confronto mortal entre um Triceratops sp. e um dinossauro de porte médio. A análise do registro de 66 milhões de anos concluiu que o animal é um Nanotyrannus lancensis adulto, pesando cerca de 680 kg após duas décadas de crescimento.

A paleontóloga Lindsay Zanno, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, afirma que a anatomia do animal não corresponde ao de um T. rex em crescimento, apresentando mais dentes, mãos maiores, cauda mais curta e padrões únicos nos nervos cranianos. Isso sugere que o Nanotyrannus lancensis coexistiu com o gigante Tyrannosaurus rex, compartilhando o mesmo ecossistema no fim do Cretáceo.

  • O Nanotyrannus lancensis foi originalmente descrito em 1946, a partir de um pequeno crânio encontrado na Formação Hell Creek, em Montana.
  • Posteriormente, especialistas defenderam que o fóssil era de um jovem T. rex, levando à interpretação errônea do “fóssil dos dinossauros em duelo” 60 anos depois.
  • A equipe reclassificou o esqueleto de um dinossauro juvenil apelidado de “Jane” como outro exemplar de Nanotyrannus lancensis, em vez de um T. rex.

No entanto, nem todos os especialistas estão convencidos da existência do grupo Nanotyrannus lancensis. O paleontólogo Steve Brusatte, da Universidade de Edimburgo, reconhece as novas evidências como “sólidas”, mas pondera que talvez ainda existam fósseis de verdadeiros T. rex juvenis.

O debate sobre a existência do Nanotyrannus lancensis se arrasta há quase 80 anos, mas com novas tecnologias de imagem e análise óssea, o mistério parece cada vez mais próximo de uma solução, reforçando que o reino dos dinossauros foi muito mais diverso do que se imaginava.

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