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Por que você deveria criar uma ‘senha de família’ para se proteger de golpes

Por que você deveria criar uma ‘senha de família’ para se proteger de golpes

Imagine receber uma ligação de alguém dizendo ser seu filho e pedindo dinheiro urgente. A voz soa idêntica, o desespero é convincente e o impulso é ajudar. Nesse momento, a ideia da “senha de família” entra em cena – uma palavra, frase ou piada interna combinada previamente entre parentes e usada apenas em situações suspeitas.

Com os casos de golpes com inteligência artificial crescendo a cada dia, essa pode ser uma estratégia inteligente para se proteger desses novos truques. A seguir, saiba mais sobre a senha de família e como se proteger de golpes de IA.

Entenda os golpes de IA

Vivemos uma era em que criminosos não precisam de máscaras ou vozes falsas improvisadas. Com poucos segundos de áudio retirados de redes sociais, vídeos ou podcasts, já é possível criar uma versão digital da sua voz, convincente o bastante para enganar familiares, amigos e até colegas de trabalho.

Os casos de golpes com IA já não são isolados. Segundo especialistas em segurança, criminosos estão combinando engenharia social com ferramentas de IA acessíveis, o que transforma velhos truques, como o “sequestro virtual”, em versões mais sofisticadas e difíceis de identificar.

O que é uma ‘senha de família’

A senha de família é uma palavra, expressão ou frase curta combinada entre familiares e usada para confirmar a identidade em casos de dúvida ou emergência. Ela não substitui senhas bancárias ou digitais, mas atua como um código humano de confiança.

Exemplo: Se alguém ligar dizendo ser seu filho e pedir dinheiro, antes de agir, você pergunta pela senha de família. Se a pessoa não souber ou hesitar, a chance de ser um golpe é alta.

Como criar uma senha de família?

O primeiro passo é reunir todos os familiares e explicar o propósito da senha: proteger o grupo de fraudes e falsas emergências. A ideia é simples, mas exige que todos estejam cientes de como e quando a utilizar.

  • Escolha uma palavra ou expressão significativa, mas impossível de encontrar online.
  • Defina os contextos em que a senha será usada – como em ligações, mensagens suspeitas, pedidos de dinheiro ou contatos vindos de números desconhecidos.
  • Realize testes de tempos em tempos, simulando situações para reforçar a prática.

A senha pode ser alterada periodicamente, especialmente se houver suspeita de que alguém fora da família possa tê-la descoberto. Acima de tudo, ela nunca deve ser compartilhada por mensagem.

A senha de família é uma defesa humana, mas pode – e deve – ser reforçada com medidas tecnológicas do dia a dia, como preferir videochamadas em vez de ligações de voz, ativar a autenticação em duas etapas (2FA) em redes sociais e aplicativos bancários, e orientar idosos e crianças sobre o risco de confiar apenas na voz ou na imagem.

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