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Por que mulheres da Gen X não conseguem parar de comer ultraprocessados

Uma Geração Viciada: O Impacto dos Alimentos Ultraprocessados na Saúde das Mulheres da Gen X

A pesquisa recente da Universidade de Michigan, publicada na revista científica Addiction, revela um dado alarmante: 21% das mulheres da Geração X atendem aos critérios clínicos de dependência de alimentos ultraprocessados. Esse número é o dobro da taxa registrada entre gerações anteriores e supera as porcentagens de vício em álcool e tabaco entre adultos mais velhos.

A dependência de alimentos ultraprocessados é um problema silencioso que afeta principalmente as mulheres, pressionadas socialmente a controlar o peso e manter a aparência. A indústria de alimentos, com suas campanhas sedutoras de marketing, contribuiu para essa situação, promovendo produtos “diet” e “light” que, na prática, reforçaram padrões alimentares viciantes.

As Raízes do Problema

A geração da “comida de dieta” dos anos 80 e 90 foi particularmente vulnerável a essas estratégias de marketing. A cultura das dietas, com suas promessas de “saudável” e “zero calorias”, criou um terreno fértil para o desenvolvimento de dependência alimentar. Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura, sal e aditivos, ativam o sistema de recompensa do cérebro, tornando-os especialmente perigosos para quem tenta controlar o peso.

Os dados da pesquisa também revelam uma forte correlação entre o vício em ultraprocessados, pior saúde mental e sensação de isolamento. Mulheres que se consideram acima do peso apresentam 11 vezes mais chances de se enquadrar nos critérios de dependência alimentar, enquanto aquelas que relatam saúde mental regular ou ruim têm um risco triplicado.

Consequências e Soluções

O vício em alimentos ultraprocessados pode ter reprogramado o cérebro para buscar prazer rápido e constante, criando uma janela de vulnerabilidade ao vício alimentar. É essencial intervir cedo, adotando estratégias que levem a uma alimentação consciente e reduzindo gradualmente o consumo de ultraprocessados.

  • Reconectar o corpo e o cérebro a uma sensação real de prazer e saciedade é fundamental.
  • A indústria de alimentos deve ser responsável por suas práticas de marketing e oferecer opções mais saudáveis.
  • A educação e a conscientização sobre a importância de uma alimentação balanceada são essenciais para prevenir o vício alimentar.

É preciso resgatar a velha e boa alimentação de verdade, sem “diets”, “lighst” e “zeros”. A saúde das mulheres da Gen X e das gerações futuras depende disso.

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