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Por que a pele fica mais fina na menopausa?
A menopausa é um período de grandes mudanças no organismo feminino, e um dos sintomas menos comentados, mas que afeta diretamente a autoestima e a saúde, é o afinamento da pele. A queda acentuada dos hormônios sexuais, em especial o estrogênio, reduz drasticamente a produção de colágeno e altera a espessura da derme.
De acordo com um estudo da North American Menopause Society, de 2022, a pele pode perder até 30% do colágeno nos primeiros cinco anos após a menopausa, tornando-se mais fina, flácida e frágil. Ao longo dos anos seguintes, essa perda continua em ritmo mais lento, porém constante, impactando não apenas a aparência, como também funções básicas de proteção.
O impacto da queda do colágeno
A dra. Aline Vieira, médica dermatologista, explica que o colágeno é a proteína que dá suporte e elasticidade à pele. Com sua diminuição, o tecido cutâneo torna-se mais fino e vulnerável a rugas, manchas e queda de elasticidade. A associação é direta: quanto mais fina a pele, mais flácida.
A especialista ainda chama atenção para outro ponto: a falta de colágeno não é a única responsável pelo agravamento do afinamento da pele. A falta de gordura também tem papel importante nesse processo. Além disso, o afinamento da pele também tem um impacto direto sobre cirurgias de lifting facial, pois exige uma pele com espessura mínima e capacidade de cicatrização adequada.
O que pode ser feito para proteger e tratar
O afinamento da pele pode ser amenizado com hábitos adequados e tratamentos modernos. Alguns caminhos incluem:
- Bioestimuladores de colágeno: injetáveis que estimulam a produção natural de colágeno, devolvendo firmeza e densidade à pele.
- Terapias regenerativas: como o PRP (plasma rico em plaquetas), que melhora a qualidade do tecido cutâneo.
- Tecnologias não invasivas: radiofrequência monopolar e ultrassom microfocado são opções que aquecem camadas profundas da pele, estimulando colágeno e elastina e promovendo espessamento da pele.
- Skincare consistente: uso de retinoides, antioxidantes e protetor solar diário ajuda a preservar o tecido e retardar a progressão do afinamento.
- Estilo de vida: sono de qualidade, alimentação rica em proteínas, exercícios e reposição hormonal — quando indicada por um médico — fazem toda a diferença.
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