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A Morte de Odete Roitman: Um Marco na Teledramaturgia Brasileira
A morte de Odete Roitman na primeira versão da novela “Vale Tudo”, exibida em 1988, marcou uma época na teledramaturgia brasileira. A cena da morte da vilã, interpretada por Beatriz Segall, foi ao ar na véspera do Natal daquele ano e gerou um mistério que durou apenas 11 dias, mas mobilizou o Brasil.
O mistério foi tão grande que foi organizado um concurso para que o público enviasse seus palpites sobre quem havia cometido o crime. Quase 2,5 milhões de cartas chegaram, e os nomes mais mencionados foram César Ribeiro, Marco Aurélio, Eugênio e Leila. No entanto, apenas 5% dos participantes acertou que a assassina era Leila, interpretada por Cássia Kis.
- O concurso foi um sucesso e mostrou a grande curiosidade do público em relação ao mistério.
- A imprensa também se envolveu no caso, com o jornal “O Globo” dedicando um terço da página principal da edição do dia 17 de dezembro de 1988 para falar sobre o velório da vilã.
- A equipe da novela também foi mantida no escuro sobre o final, com apenas alguns dias de antecedência para a gravação da cena da morte.
A morte de Odete Roitman foi um marco na teledramaturgia brasileira e mostrou a capacidade das novelas de mobilizar o público. A pergunta “Quem matou Odete Roitman?” segue viva na memória coletiva e é um símbolo da mobilização das novelas no Brasil.
A atriz Beatriz Segall, que interpretou Odete Roitman, disse em 2019 que a personagem “é uma personagem que vai ficar na história; não por um valor meu, mas por tudo o que a novela reuniu”. A atriz Cássia Kis, que interpretou a assassina Leila, também relembrou a experiência de ter sido escolhida para o papel e disse que foi “marcante, histórico!”
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