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Por dentro da divisão da Microsoft que caça hackers pelo mundo

A Microsoft Security Campus Tour ofereceu uma visão única da Digital Crimes Unit (DCU), a equipe global da Microsoft dedicada a investigar crimes digitais e interromper atividades maliciosas em escala mundial.

Conduzida por Steve Masada, diretor jurídico da DCU, a experiência revelou como a equipe atua para derrubar infraestruturas criminosas, apoiar investigações internacionais e proteger milhões de usuários que dependem dos produtos e serviços da empresa todos os dias.

A DCU funciona como um elo entre tecnologia, direito e segurança pública, reunindo advogados, engenheiros, analistas forenses e especialistas em investigação digital que trabalham em parceria com agências como FBI, Europol e Interpol.

Três frentes de atuação global

O trabalho da Digital Crimes Unit se divide em três grandes frentes:

  • Interromper infraestruturas usadas em ataques;
  • Dar suporte jurídico com mandados e ações civis;
  • Orientar empresas e governos em resposta a incidentes.

A ideia é usar a combinação entre tecnologia, direito e estratégia para acelerar a resposta global ao cibercrime.

A equipe também rastreia fluxos financeiros ligados a atividades criminosas, acompanhando carteiras de criptomoedas e transações suspeitas. Além disso, a DCU monitora centenas de grupos ativos e analisa bilhões de sinais de segurança por dia, coletados a partir de produtos como Windows, Azure e Xbox.

Essa visibilidade permite agir de forma preventiva, identificando quando um grupo começa a montar a base de um ataque e interrompendo a operação antes que chegue ao público.

Simulações de crise cibernética

Outra frente importante são as simulações de crise cibernética, conduzidas com empresas e parceiros em uma espécie de “sala de guerra” que recria ataques reais. O objetivo é testar respostas e preparar equipes para agir sob pressão.

A visita mostrou um retrato claro da nova postura da Microsoft: antecipar ameaças, agir de forma preventiva e usar a própria tecnologia como ferramenta de defesa. Uma estratégia que consolida segurança e ética digital como pilares da inovação.

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