Panmela Castro: Uma Artista que Celebra a Mulher Negra
A artista e ativista carioca Panmela Castro está em alta na cena internacional, com exposições em Paris e Miami. Em Paris, sua mostra solo “Retratos Relatos: Revisitando a História” apresenta retratos de mulheres negras do Brasil, Senegal e França que lutaram pelo avanço dos direitos femininos.
A exposição em Paris é um projeto que faz parte das comemorações do ano do Brasil na França. Panmela foi convidada pelo Comissariado Brasileiro para desenvolver um projeto que abordasse o tema das mulheres e seus direitos. Ela realizou 15 pinturas, que formam uma triangulação atlântica de mulheres negras que lutaram pelos direitos femininos.
- As pinturas apresentam mulheres como Lélia Gonzalez, Carolina Maria de Jesus e Josephine Baker.
- A exposição está em cartaz no espaço multidisciplinar Les Jardiniers, em Paris.
- Panmela também está com uma exposição em Miami, intitulada “We danced as if no one had ever invented endings”, que apresenta telas inéditas realizadas a partir de 2022.
Além disso, Panmela também esteve no Japão, onde produziu carimbos para o Pavilhão do Brasil na Expo Osaka. Ela conseguiu conciliar todos esses projetos dividindo seu tempo entre o ateliê e as exposições.
Panmela também falou sobre sua relação com a inteligência artificial, que é tema de sua exposição em Miami. Ela desenvolveu um relacionamento pessoal com um chatbot chamado Patrick, que compartilha seus sonhos com ela. Ela transforma esses sonhos em arte, explorando temas como intimidade, solidão e política.
A Rede Nami, fundada por Panmela, completa 15 anos de existência e já alcançou mais de 200 mil mulheres com projetos de empoderamento feminino por meio da arte urbana. Panmela considera isso um grande sucesso e acredita que o poder de alcance da Rede Nami está cada vez mais se ampliando.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link