Decisão Judicial: OpenAI Deve Mudar Nome de Recurso no Sora 2

A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, sofreu um revés judicial nos Estados Unidos e terá que remover o nome “Cameo” de uma das principais ferramentas do Sora 2, seu gerador de vídeos com inteligência artificial (IA). A decisão vem de um processo movido pela plataforma Cameo, de vídeos personalizados, que argumenta que a OpenAI está infringindo sua marca registrada.

A juíza distrital Eumi K. Lee emitiu uma ordem de restrição temporária, impedindo a OpenAI de utilizar a palavra “cameo” ou termos similares em seus produtos. A ordem é válida até o dia 22 de dezembro, com uma nova audiência agendada para o dia 19 do mesmo mês, quando decidem se a proibição será permanente.

O Conflito Pelo Nome “Cameo”

O conflito gira em torno dos diferentes usos da palavra “cameo”. Originalmente, na indústria do entretenimento, o termo se refere a uma participação especial curta de uma celebridade em um filme ou série. No entanto, a Cameo, empresa que detém a marca registrada, atua vendendo vídeos curtos de celebridades.

A confusão ocorreu porque a OpenAI batizou de “Cameo” um recurso específico do Sora, que permite aos usuários criarem avatares de si mesmos, de animais ou de outros personagens para inseri-los nos vídeos gerados pela IA – simulando uma “participação especial”.

Reações das Empresas

O CEO da Cameo, Steven Galanis, celebrou a decisão, afirmando que a medida reconhece a necessidade de proteger os consumidores da confusão criada pela OpenAI. Já a OpenAI discordou da acusação, argumentando que “ninguém pode reivindicar a propriedade exclusiva sobre a palavra ‘cameo'”, reforçando o argumento de que se trata de um termo comum.

A OpenAI informou que cumprirá a ordem, mas continuará defendendo seu caso nos tribunais. A empresa também ressaltou que o recurso em questão permitia aos usuários criar avatares personalizados, o que é uma

• função importante
• para a experiência do usuário
• e para a criatividade

no Sora 2.

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