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Crise de Segurança em Rondônia: Provedores de Internet Sob Ameaça de Facções Criminosas

Os provedores de internet no estado de Rondônia estão enfrentando uma grave crise de segurança, com ameaças de facções criminosas que podem levar a uma paralisação dos serviços por até 48 horas. As facções estão exigindo valores extensos como “taxas de proteção” e praticando ataques contra as sedes das empresas, incluindo incêndios e pichações com ameaças explícitas.

De acordo com relatos, os criminosos conhecem bem a estrutura das empresas, sabendo onde ficam os enlaces de rede, equipamentos e residências dos responsáveis pelos serviços. Alguns locais foram pichados com ameaças explícitas, e empresas já afirmam que vêm funcionando de forma reduzida por conta da insegurança.

Impacto à Infraestrutura e População

A paralisação dos serviços pode afetar desde residências até empresas, escolas, serviços públicos municipais e o setor de saúde, provocando um “apagão de conectividade” em municípios inteiros. Os provedores clamam por intervenção rápida de autoridades estaduais, federais e judiciais, e apontam que órgãos como a Anatel podem colaborar tecnicamente com perícias, monitoramento e apoio à proteção das redes.

Os especialistas em segurança cibernética e telecomunicações alertam que essas ameaças não são apenas ao setor, mas também representam risco aos direitos dos cidadãos de acesso à comunicação e à infraestrutura crítica de conectividade.

Medidas para Minimizar Riscos

Algumas empresas estão contratando segurança armada permanente para proteger suas sedes, mas isso é visto como uma solução paliativa e com custo elevado. Os provedores também estão negociando com autoridades estaduais e locais, mas as forças de segurança alegam falta de recursos ou de poder de atuação, o que tem deixado os ISPs vulneráveis.

Diante do cenário alarmante, alguns provedores planejam suspender temporariamente os serviços por um período de 48 horas, como forma de pressão para que as autoridades tomem providências. No entanto, até o momento, as autoridades estaduais não publicaram resposta oficial ao alerta de paralisação, e os provedores monitoram atentamente os próximos passos.

• Os provedores de internet em Rondônia estão sob ameaça de facções criminosas.
• As facções estão exigindo valores extensos como “taxas de proteção” e praticando ataques contra as sedes das empresas.
• A paralisação dos serviços pode afetar desde residências até empresas, escolas, serviços públicos municipais e o setor de saúde.

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