Operadora brasileira leva rede 5G para Antártica
A TIM Brasil anunciou a implementação da rede 5G na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), localizada no continente antártico. Essa iniciativa faz parte de uma parceria estratégica que envolve a operadora, a Marinha do Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e os Ministérios das Comunicações, da Defesa, da Cultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A tecnologia 5G permitirá a transmissão de dados referentes a estudos e levantamentos científicos em tempo real, o que é fundamental para a realização de pesquisas climáticas e ambientais. Além disso, a conectividade móvel desempenha um papel importante na segurança operacional, ao complementar o sistema de rádio, recurso essencial em situações críticas causadas por mudanças climáticas bruscas.
Benefícios e infraestrutura
A iniciativa beneficiará diretamente mais de 180 pesquisadores e dará suporte a 29 projetos vinculados ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A infraestrutura foi projetada para resistir ao ambiente extremo da Antártica, com antenas que possuem sistemas de vibração e aquecimento para evitar o acúmulo de gelo e garantir a estabilidade da rede.
A previsão de expansão aponta que a cobertura atingirá uma área de 10 quilômetros em 2026. Além disso, a TIM também informou que patrocinará a produção de uma série documental que abordará a rotina dos cientistas brasileiros na Estação e a influência da Antártica no clima global.
Parceria e objetivo
A formalização da iniciativa ocorreu em 26 de novembro, durante uma cerimônia realizada na Embaixada da Itália em Brasília, onde foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre as partes envolvidas. O objetivo é acelerar a obtenção de resultados em pesquisas climáticas e ambientais, o que é fundamental diante da urgência climática.
Os principais pontos da iniciativa incluem:
- Implementação da rede 5G na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)
- Benefício para mais de 180 pesquisadores e 29 projetos vinculados ao CNPq
- Infraestrutura projetada para resistir ao ambiente extremo da Antártica
- Previsão de expansão para uma área de 10 quilômetros em 2026
- Produção de uma série documental sobre a rotina dos cientistas brasileiros na Estação
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