Falência Antecipada da Oi: Uma Crise Financeira sem Precedentes
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu antecipar parcialmente os efeitos da falência do Grupo Oi, devido à grave situação financeira da empresa. A decisão suspende por 30 dias as obrigações extraconcursais da Oi, permitindo que a empresa continue a operar, mas sob a gestão de um administrador judicial.
A Oi enfrenta uma crise financeira sem precedentes, com uma dívida de R$ 1,5 bilhão e apenas R$ 21 milhões em caixa. Isso significa que a dívida da empresa é 70 vezes maior que o dinheiro em caixa. Além disso, a margem bruta da empresa tem sido predominantemente negativa desde dezembro de 2024, dependendo de receitas extraordinárias como a venda de ativos para manter-se operacional.
- A diretoria e o conselho administrativo da Oi e de suas subsidiárias foram afastados;
- A gestão do grupo passou para o administrador judicial Bruno Rezende;
- Tatiana Binato será responsável pela transição das subsidiárias;
- A decisão estabelece regime de transição de 30 dias para garantir continuidade de serviços públicos essenciais.
A Anatel informou que a transição não deve gerar grandes transtornos à população, mas a preocupação maior fica com os serviços do Cindacta, considerados imperativos para a segurança pública nacional. A juíza também proibiu negociações com a empresa Íntegra e decretou a indisponibilidade das ações da NIO (ex-ClientCo).
O objetivo é assegurar a manutenção de serviços essenciais de telecomunicações enquanto se dá uma última oportunidade para a empresa negociar com credores. A decisão é um alerta para a gravidade da situação financeira da Oi e a necessidade de uma solução urgente para evitar a falência total da empresa.
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