O Roubo do Louvre e a Importância da Segurança Digital
O furto das joias da coroa francesa no Louvre chocou o mundo, não apenas pelo valor histórico do acervo, mas pelo detalhe constrangedor revelado: o sistema de monitoramento usava como senha administrativa simplesmente “LOUVRE”. Essa realidade está longe de ser rara, e a segurança digital continua caindo por negligência com o básico.
Senhas fracas são a brecha mais subestimada do mundo. Muitos profissionais ainda veem infraestrutura física e sistemas de TI como mundos separados, o que resulta em portas digitais abertas, políticas de acesso frágeis e ativos críticos defasados. Isso é praticamente um convite aos criminosos.
Lições Aprendidas
No Brasil, não é incomum ver organizações modernas com senhas padrão, contas “de manutenção” ou mesmo com privilégios “admin” esquecidas e MFA aplicado só no que “parece crítico”. A segurança começa com visibilidade: quem acessa, o que acessa, com qual permissão e por quanto tempo.
Algumas práticas fundamentais para a segurança digital incluem:
- Senhas longas, únicas e desvinculadas da marca;
- Uso amplo de MFA;
- Monitoramento contínuo de credenciais;
- Revisão periódica de contas.
Identidades são o novo perímetro. E a corrupção/exposição de credenciais está entre os vetores mais frequentes de acesso inicial. Segundo estudos, 56% das empresas admitem não integrar dados de identidade e privilégios em seus processos preventivos.
Conclusão
O incidente no Louvre e o reflexo no mundo corporativo devem servir como um estudo de caso para CFOs, CIOs e CISOs. A segurança é disciplina, e sua base é simples: credenciais fortes, governança de identidade e cultura de zero-concessão. Quem trata controle de acesso como detalhe contribui para manter seu ambiente numa exposição permanente de riscos.
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