Descobertas nos Aposentos Reais do Palácio de Versalhes
O Palácio de Versalhes, antigo lar da aristocracia absolutista francesa, revelou novas camadas de sua história após escavações nos pátios internos da ala sul e no terraço norte. Essas áreas eram consideradas parte dos aposentos reservados à alta cúpula da nobreza, como ao Delfim, à Rainha e ao Rei.
As descobertas permitem compreender, com precisão inédita, as técnicas construtivas, as intervenções sucessivas e o cotidiano da corte que moldaram o monumento. O palácio sofreu alterações ao longo de 400 anos, desde quando era usado como um pavilhão de caça de Luís 13 até as reformas feitas após danos na Primeira Guerra Mundial.
Achados na Ala Sul
Nos pátios da Rainha e do Delfim, arqueólogos escavaram até o leito rochoso arenoso e identificaram componentes fundamentais da engenharia e da arquitetura cortesãs dos séculos 17 e 18. Isso inclui:
- Paredes de fundação de galerias apoiadas em colunatas já desaparecidas
- Sistemas de drenagem em pedra
- Galerias abobadadas destinadas à manutenção das redes hidráulicas
- Coletores monumentais de águas pluviais
Além disso, foram encontrados materiais associados ao cotidiano da corte, como fragmentos de porcelana chinesa e pedaços de faiança branca e azul pertencentes a um penico de elite.
Interior do Terraço Norte
No terraço norte, as escavações revelaram métodos construtivos pouco conhecidos das diferentes fases do castelo. Foram encontrados cavidades preenchidas com gesso e fragmentos monumentais esculpidos, como uma mão, uma mandíbula de cavalo e uma cabeça de carneiro.
Outras descobertas incluem fossas anteriores à construção atual, com conteúdo composto por fragmentos de madrepérola e conchas, e uma pequena estrutura quadrada com abóbada, possivelmente um sumidouro.
Essas descobertas permitem uma compreensão mais profunda da história e da arquitetura do Palácio de Versalhes, e demonstram a importância da preservação e da restauração de monumentos históricos.
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