O que é o Core Complex Die (CCD) nas CPUs AMD Ryzen?

Os processadores modernos são compostos por várias divisões, chamadas de dies, que desempenham papéis diferentes dentro da CPU. No caso dos processadores AMD Ryzen, uma das partes mais importantes é o Core Complex Die (CCD), que carrega os núcleos de processamento e a memória cache dedicada.

As CPUs AMD Ryzen utilizam um design em chiplets, que consiste em pequenos “pedacinhos” que desempenham tarefas específicas em vez de um bloco gigantesco responsável por fazer tudo. Esse design corrige problemas como o alto custo de produção, baixa customização e riscos de perda total do silício caso algo dê errado.

Além do CCD, uma CPU AMD Ryzen conta com outros dies, como o I/O (entrada e saída), que é responsável por vídeo, controle de memória RAM e PCIe. A conexão entre os dies é fundamental para que todos eles se comuniquem e o processador funcione corretamente.

O Core Complex Die é um dos principais componentes físicos dentro dos processadores da AMD e contém os núcleos de processamento da CPU e a memória cache L3 compartilhada por eles. Com as CPUs Ryzen mais recentes, cada Core Complex Die tem até 8 núcleos, o que permite configurações com mais núcleos, como nos Ryzen 9, que contam com até 16 núcleos em sua configuração máxima.

• Design em chiplets: permite escalabilidade, flexibilidade, custo mais baixo e menos risco de problemas na produção.
• CCD: contém os núcleos de processamento da CPU e a memória cache L3 compartilhada por eles.
• Conexão entre os dies: fundamental para que todos eles se comuniquem e o processador funcione corretamente.

A complexidade dos diferentes dies de um Ryzen é um exemplo de como a tecnologia está evoluindo para atender às necessidades dos usuários. Com a próxima arquitetura Zen 6, existe a possibilidade de uma maior contagem de núcleos por CCD, o que permitirá configurações acima de 24 núcleos.

Em resumo, o design em chiplets, usando um die para os núcleos, começou ainda na primeira geração de CPUs Ryzen baseadas em Zen, lançada em 2017. De lá para cá, a AMD vem refinando a tecnologia, que é parte estratégica do seu posicionamento no mercado de processadores.

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