O Mangá que Virou Símbolo do Protesto no Peru

O Congresso do Peru aprovou o afastamento da presidente Dina Boluarte, acusada de “incapacidade moral”, após uma votação unânime. Essa decisão ocorreu em meio a uma onda de protestos que têm sacudido o país, com uma presença marcante da geração Z. Um símbolo inesperado tem se destacado nesses protestos: a bandeira do mangá “One Piece”, conhecida como Jolly Roger.

A bandeira, que representa a liberdade e a rebeldia contra governos corruptos, tem sido erguida por jovens em várias partes do mundo, incluindo a Indonésia e Madagascar. No Peru, os manifestantes a veem como um símbolo de sua luta contra a corrupção e a injustiça. “O personagem principal, Luffy, viaja de cidade em cidade libertando as pessoas de governantes tirânicos e corruptos”, disse um manifestante, destacando a conexão entre a história do mangá e a realidade vivida no país.

Além do Peru, a bandeira de “One Piece” tem sido usada em protestos na Indonésia, onde os jovens a veem como uma forma de expressar seu descontentamento com o governo. A moda começou quando os indonésios decidiram hastear a bandeira em vez da tradicional bandeira nacional, como uma forma de dizer que amam o país, mas não concordam com suas políticas. Em Madagascar, a bandeira também tem sido usada em protestos contra a crise no fornecimento de água e os frequentes cortes de energia.

• A bandeira de “One Piece” representa a liberdade e a rebeldia contra governos corruptos.
• Os jovens da geração Z a veem como um símbolo de sua luta contra a corrupção e a injustiça.
• A bandeira tem sido usada em protestos em vários países, incluindo o Peru, a Indonésia e Madagascar.

A adoção da bandeira de “One Piece” como símbolo de protesto reflete a criatividade e a determinação dos jovens em expressar suas demandas por mudanças. Embora o governo indonésio tenha expressado preocupações sobre o uso da bandeira, o ministro secretário de Estado Prasetyo Hadi afirmou que o presidente não tem objeções às bandeiras como forma de “expressão criativa”, desde que não sejam usadas para desafiar ou diminuir o significado da bandeira nacional.

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