O Macaco, um dos lançamentos de terror mais comentados do ano, ficou disponível para assistir no Prime Video Brasil nesta semana e já está no Top 10 do serviço de streaming. Dirigido por Osgood Perkins, conhecido por seu trabalho em Longlegs (2024), o filme teve uma passagem positiva pelos cinemas, mas com uma recepção que dividiu o público e a crítica.
Com aprovação de 77% da crítica no Rotten Tomatoes, O Macaco é uma das adaptações de Stephen King mais bem-sucedidas desta década. No entanto, a audiência na mesma plataforma avaliou o longa com 55% de aprovação, e no IMDb, detém uma nota de 6,0/10. A performance nas bilheterias também foi interessante, arrecadando cerca de US$ 68 milhões (R$ 369 milhões) globalmente contra um orçamento de produção modesto, estimado entre US$ 11 milhões (R$ 59,7 milhões).
Entenda a história de O Macaco
Baseado no conto de 1980 de Stephen King de mesmo nome, o filme que chegou ao Prime Video segue os irmãos gêmeos Bill e Hal, interpretados por Theo James na fase adulta e por Christian Convery na infância. A história começa quando os meninos encontram um macaco de brinquedo amaldiçoado entre os pertences de seu falecido pai.
O boneco, com olhos selvagens e um sorriso sinistro, ganha vida ao ser ativado, batendo em seu tambor e desencadeando uma série de mortes brutais. A premissa gira em torno da ideia de que a morte segue o macaco, levando os irmãos a um ciclo obsessivo de medo e trauma, com a mãe deles, interpretada por Tatiana Maslany, adotando uma abordagem niilista da vida.
Osgood Perkins, que também assina o roteiro, reinventa a narrativa do conto original. Ao invés de focar em um pai assombrado pelo brinquedo, Perkins muda o foco para o relacionamento fraturado entre os irmãos, transformando a história em um drama familiar grotescamente comovente. O macaco, que no original batia pratos, agora toca um tambor, intensificando a suspense.
O diretor enraíza o horror em motivações psicológicas, explorando como o trauma se agarra às vítimas e as transforma em versões exageradas de si mesmas, em uma mistura de terror, comédia sombria e sátira. Perkins confessou que vê o projeto como um “bilhete dourado” e brincou que a equipe teve sorte, abordando temas de insanidade, imprevisibilidade e a brutal realidade da morte.
O resultado é uma experiência que, apesar de suas liberdades com o material de origem, captura a essência do estilo de King, utilizando o horror como uma lente para a fragilidade humana e desafiando continuamente as expectativas do público.
- LEIA TAMBÉM -> 5 filmes de Stephen King que talvez você não conheça
uol.com.br/">Tangerina.