Novos Remédios sem Hormônio para Aliviar Fogachos na Menopausa
A menopausa é uma fase da vida que pode trazer vários sintomas desagradáveis, incluindo os famosos fogachos. Durante décadas, o tratamento desses sintomas girou em torno da terapia de reposição hormonal. No entanto, com a chegada de novos medicamentos não hormonais, as mulheres têm agora mais opções para lidar com esses sintomas.
Um dos primeiros representantes dessa classe de medicamentos é o fezolinetanto, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2023. Esse medicamento atua sobre o centro termorregulador do cérebro, bloqueando a neurocinina 3, um neurotransmissor que se desregula quando os níveis de estrogênio caem. Em estudos clínicos, o fezolinetanto reduziu em 64% a intensidade dos fogachos e em 60% a frequência das ondas de calor após três meses de uso.
Outro medicamento que está sendo desenvolvido é o elinzanetant, da farmacêutica alemã Bayer. Ele é considerado um antagonista duplo, bloqueando tanto o receptor de neurocinina 3 quanto o de neurocinina 1, o que potencializa os benefícios. O medicamento também atua na modulação da via termorreguladora, restaurando o equilíbrio da resposta térmica no organismo sem a necessidade de reposição hormonal.
Vantagens e Desvantagens
- Os novos medicamentos não hormonais oferecem uma alternativa para as mulheres que não podem ou não querem usar hormônios.
- Eles atuam diretamente nos mecanismos cerebrais que controlam a temperatura corporal, o que pode ser mais eficaz do que a terapia de reposição hormonal em alguns casos.
- No entanto, é importante notar que esses medicamentos ainda estão em fase de desenvolvimento e aguardam aprovação em alguns países, incluindo o Brasil.
- Além disso, é fundamental lembrar que o estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, sono regular e prática de atividade física, continua sendo essencial para o controle dos sintomas da menopausa.
Em resumo, os novos medicamentos não hormonais para aliviar fogachos na menopausa representam uma mudança significativa na forma de tratar a menopausa. Embora não substituam a terapia de reposição hormonal, eles ampliam as opções e permitem um tratamento mais personalizado e seguro.
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